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Introdução: Um alto índice de má oclusão e lesões de cárie é observado em crianças e adolescentes, porém a interação entre ambos ainda causa divergências no mundo científico. Objetivo: Investigar a possível associação entre má oclusão e condição de saúde bucal. Material e Métodos: O presente estudo transversal e retrospectivo foi realizado a partir da avaliação de prontuários de pacientes de 8 a 16 anos atendidos no setor das Clínicas Odontológicas da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte - Brasil, entre os anos de 2013 a 2019. A amostra foi composta de 135 prontuários de pacientes divididos em 4 grupos distintos: pacientes com má oclusão de Classe I (Grupo 1), má oclusão de Classe II (Grupo 2), má oclusão de Classe III (Grupo 3) e pacientes com oclusão normal (Grupo 4). Para avaliar a condição de saúde bucal, foram coletadas informações sobre o CPO-D e seus componentes e para a identificação da má oclusão, utilizou-se a relação anteroposterior dos primeiros molares permanentes. Para verificar as possíveis associações entre o CPO-D e o tipo de má oclusão foi utilizado o teste Qui-quadrado, e ainda o ANOVA one way para comparar a experiência de cárie entre os grupos, com significância de 5%. Resultados: Não houve maior experiência de cárie dentro de cada grupo, assim como não houve diferença entre os grupos para a condição de saúde bucal. Conclusão: A condição de saúde bucal avaliada pela experiência de cárie não está associada à presença ou ausência de má oclusão quando a relação molar anteroposterior é avaliada. |