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A escola é um lugar propício para promover a saúde em razão da fase de desenvolvimento do escolar, da quantidade de crianças e adolescentes matriculados. A pesquisa objetivou "Descrever a situação da saúde bucal de escolares matriculados nos centros municipais de educação infantil do município de Foz do Iguaçu". Trata-se de estudo transversal descritivo com abordagem quantitativa. A coleta de dados ocorreu nos meses de agosto a outubro de 2016. Participaram 365 crianças com 5 anos, matriculadas em 34 centros municipais de educação infantil. A pesquisa teve como fonte de dados secundários as fichas das matrículas com informações sobre o perfil sociodemográfico. O exame clínico odontológico foi realizado por cirurgiões dentistas, devidamente calibrados (coeficiente de Kappa = 0,90) e foi utilizado o índice ceo-d. Como resultado, 54,54% (n=199) são do sexo masculino, 69,04% (n=252) possuem a cor da pele branca e 26,85% (n= 98) parda. A grande maioria depende do Sistema Único de Saúde (90,68%, n=331) e possuem moradia própria (69,59%, n=254). Além disso, 30,14% (n=110) são beneficiárias do Programa Bolsa Família. A média do ceo-d foi 1,51. Ademais, 37,81% (n=138) crianças, apresentaram pelo menos uma alteração (cárie, extração ou obturação), sendo a cárie (1,17) a mais presente. Dentre os participantes, 15,62% (n=57) necessitaram da realização de tratamento. Verificou-se altas as proporções de alterações que enfatizam a prevalência de cárie nessa idade. Esta metodologia pode ser utilizada para construir uma série histórica que subsidie políticas públicas com a melhor descrição das peculiaridades que parecem existir entre os distritos sanitários. |
