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Na busca da reprodução do aspecto dental, a porcelana se destaca entre os materiais restauradores. Desse modo, a utilização do material vem atualmente crescendo cada vez mais, e, com ela, a probabilidade de fraturas. Porém, uma falha nem sempre exige a troca da restauração: existe a possibilidade de um reparo com resina composta. Este trabalho se propôs a avaliar, in vitro, a força de união da resina composta à porcelana feldspática, quando efetuados os seguintes tratamentos superficiais na porcelana: asperização com instrumento cortante rotatório diamantado ou jateamento com óxido de alumínio de 50 micra, em aplicação isolada ou associada a condicionamento com ácido fosfórico, por 15 segundos, ou com ácido fluorídrico, por 1 ou por 4 minutos. Todos os espécimes foram previamente regularizados com lixa nº 220. Após os tratamentos superficiais, receberam o sistema de união adesivo para porcelana Scotchbond Multi-Purpose Plus Dental Adhesive System (3M). Feita a união com a resina composta (Restaurador Z100, 3M), foram armazenados em água destilada a 37ºC, em estufa, por 7 dias, e termociclados (600 ciclos de 1 minuto, entre 5 e 55ºC), sendo então submetidos a teste de tração. Pelos resultados obtidos, pôde-se concluir que ocorreu melhora na resistência à tração com todos os tratamentos propostos (em comparação ao observado no grupo controle, sem nenhum tratamento superficial). O jateamento produziu maior resistência de união que a asperização com instrumento cortante rotatório diamantado; mas, quando associados ao condicionamento com qualquer dos ácidos selecionados, independente do tempo de aplicação, não houve diferença estatística entre esses tratamentos.In the search for the recovery of the dental aspect, the porcelain stands out among restoring materials. The use of this material has increased considerably over the last years, therefore increasing the probability of fractures. Even so, not every failure demands the restoration of the material: the possibility of a repair exists with compounded resin. This study proposed to evaluate in vitro the bonding strength of the composite resin to feldspathic porcelain with several surface treatments: roughened with diamond burs or sandblasted with aluminum oxide of 50 micra, isolated or associatedly etched with phosphoric acid for 15 seconds, or with hydrofluoric acid for 1 or 4 minutes. All the specimens were previously regularized with 220-grit silicon carbide paper. After the superficial treatments, they received the adhesive system for porcelain, Scotchbond Multi-Purpose Dental Plus Adhesive System (3M). After making the union with the composed resin (Restorative Z100, 3M), they were stored in distilled water at 37ºC, for 7 days, followed by thermocycling (600 cycles of 1 minute, between 5 and 55ºC), and submitted to a tensile strength test. With the obtained results, the conclusion was that with all the proposed treatments an improvement happened in the resistance of the tensile bonding strength (when compared to those observed in the group control without any superficial treatment). The sandblasting produced a better resistance than the roughening with a diamond bur; but, when associated to the etching with any of the selected acids, independent of the time of application, there was no statistical difference among those treatments. |