Popis: |
O objetivo deste trabalho foi avaliar (1) a aceitação de rastreamento para DST em ambientes não clínicos por indivíduos assintomáticos, (2) os fatores de risco e prevalência de DST em ambientes não clínicos e clínicos e (3) o rastreamento não clínico de populações assintomáticas como um método viável para controle das DST. Recrutamos 139 participantes masculinos e 486 femininos entre 18 e 30 anos em clínica de planejamento familiar, escolas e comunidades de baixa renda. Inquirimos os recrutados sobre sintomas de DST e comportamentos de risco para DST/HIV e os testamos para gonorréia, clamídia, sífilis e HIV. Exceto pelo HIV, as mulheres recrutadas diretamente da comunidade apresentavam maior prevalência de DST do que as que procuravam a clínica. O rastreamento das DST em ambientes não clínicos no Brasil é aceitável e vantajoso para jovens em comunidades de baixa renda. Participantes infectados provavelmente nunca teriam procurado assistência, sido testados ou tratados. Medidas para o controle das DST podem ser implementadas em qualquer lugar onde se alcancem as populações de risco e transformadas em rotina nos serviços de saúde, mesmo entre indivíduos com problemas não relacionados com DST.The objectives were to study: (1) acceptance of STD screening in non-clinical settings for asymptomatic individuals; (2) risk factors and STD prevalence among individuals in non-clinical and clinical settings; and (3) non-clinical screening of asymptomatic populations as a feasible method for STD control. We recruited 139 males and 486 females between 18 and 30 years of age from a family planning clinic, schools, and community centers in low-income neighborhoods. We asked about STD symptoms and STD/HIV risk behaviors and tested the individuals for gonorrhea, Chlamydia, syphilis, and HIV. Except for HIV, women recruited directly from the community had higher STD rates than those who came in for care at the clinic. Screening in non-clinical settings in Brazil is feasible and has a high yield among young adults in low-income communities. Infected participants would likely never have otherwise sought care or been tested or treated. STD control efforts could be implemented in any site that can reach populations at risk and become a routine procedure in health care settings where people report for problems unrelated to STDs. |