Persistência de linuron e orizalina em latossolo roxo sob cultivo de soja Persistence of linuron and oryzalin in a dusky red latosol cultivated with soybean

Autor: Maria do Carmo de Salvo Spares Novo, Luciano Souza Paes Cruz, Eli Sidney Lopes, Violeta Nagai, Luis Alberto Ambrósio, José Carlos Vila Nova Alves Pereira, Maria Luiza Colognese de Oliveira Lombardi
Jazyk: angličtina
Rok vydání: 1992
Předmět:
Zdroj: Bragantia, Vol 51, Iss 2, Pp 177-184 (1992)
ISSN: 1678-4499
0006-8705
Popis: O ensaio foi efetuado durante dois anos consecutivos na Estação Experimental de Ribeirão Preto, em latossolo roxo cultivado com soja IAC-11. O experimento foi em parcelas subdivididas com os tratamentos das parcelas principais dispostos em blocos ao acaso, com quatro repetições, sendo estudados os tratamentos seguintes: linuron, nas doses 1,00 e 2,00 kg/ha; orizalina, nas doses 1,875 e 3,75 kg/ha e duas testemunhas sem herbicidas; nas subparcelas, estudaram-se as épocas de amostragem. As sementes de todas as parcelas tratadas com herbicida e uma das testemunhas foram inoculadas com Bradyrhizobium japonicum estirpe SMS-443 (= 29W). Foi feita a comparação quanto à sensibilidade dos bioensaios usando os métodos de Parker e Santelman. Verificou-se que, para a detecção de orizalina, o método de Parker foi o mais sensível, ocorrendo o inverso para o linuron. Em condições de campo, a perda da atividade da orizalina, nas doses de 1,875 e 3,75 kg/ha, foi lenta, tendo persistido no primeiro ano até 112 dias após a aplicação, enquanto, no segundo ano, as mesmas doses ainda reduziam 50% o crescimento da planta-teste até 84 e 145 dias respectivamente. Neste segundo ensaio, o final da persistência no solo para ambas as doses de orizalina ocorreu aos 390 dias da aplicação. Quanto ao linuron, embora sua fitotoxicidade inicial fosse bastante elevada, no primeiro ano, aos 42 dias, não havia mais sintoma de fitotoxicidade devido a qualquer uma das doses. No segundo ano, na aplicação de 1,00 kg/ha, aos 28 dias, o produto havia-se degradado em nível não detectado pela planta-teste, o que ocorreu para a dose de 2,00 kg/ha somente aos 70 dias.The trial was carried out during two sequential years in Ribeirão Preto Experimental Station, State of São Paulo, Brazil, in a Dusky Red Latosol cultivated with soybean IAC-11. Using a split-plot design; two dosages of linuron (1.00 and 2.00 kg/ha) and oryzalin (1.875 and 3.75 kg/ha) were compared with two control treatments: one inoculated with Bradyrhizobium japonicum strain SMS-443 (= 29W), and the other without inoculation. The experimental design was a randomized complete block-design with four replicates. The subplots were sampled on different days. The sensibility of Parker's and Santelman's methods for lab biossay was compared. The Parker's method performed more responsible for oryzalin while Santelman's for linuron. Under field conditions, the loss of activity of oryzalin was slow, persisting in the first year up to 56 and 84 days, for 1.875 and 3.75 kg/ha, respectively. In the second year, these dosages still decreased the plant-test growth in more than 50% at 84 and 145 days, respectively. Only after 390 days post applications oryzalin stopped affecting the plant growth. Although the initial phytotoxicity of linuron was very high, in the first year, there were no phytotoxicity symptom at 45 days in both dosages. In the second year, linuron was not detected at 28 days for the dosage of 1.0 kg/ha and at 70 days for the dosage of 2.0 kg/ha.
Databáze: OpenAIRE