Tumor de Buschke-Lowestein: tratamento com imiquimod para preservação esfincteriana. Relato de caso Buschke-Lowenstein tumor: imiquimod therapy to esphincter preservation. Case report

Autor: Fernanda Meira Pinto Coelho, Aline Landim Mano, Melina da Silva Bacellar, Lina Maria Góes de Codes, Elias Luciano Quinto de Souza, Euler de Medeiros Azaro Filho
Jazyk: portugalština
Rok vydání: 2008
Předmět:
Zdroj: Revista Brasilera de Coloproctologia, Vol 28, Iss 3, Pp 342-346 (2008)
ISSN: 0101-9880
Popis: O tumor de Buschke-Lowestein, também conhecido como condiloma acuminado gigante é uma lesão de aspecto verrucoso, extensa, envolvendo a região ano-genital. Não representa uma lesão maligna por critérios histológicos, embora exista claramente um potencial de malignização, e tenha um comportamento agressivo. Não existe um consenso sobre o seu tratamento, aventando-se o uso de drogas quimioterápicas aplicadas local ou sistematicamente, uso de imunoterapia, radioterapia e ressecções cirúrgicas amplas isoladas ou em combinação com outras terapias. Relatamos um caso onde a opção de tratamento foi o imiquimod creme 5%. A lesão envolvia musculatura esfincteriana e, sendo assim, a cirurgia acarretaria perda da continência fecal, causando ao paciente o ônus de um estoma definitivo. Após tratamento durante 20 semanas, o tumor apresentou regressão significativa de tamanho, sendo realizado excisão local da lesão residual com preservação esfincteriana.Buschke-Lowestein tumor or giant condyloma acuminatum is a verrucous, large lesion in the anorectal and perianal regions. It is not a malignant lesion in histopathologic findings. However, there is a risk of malignancy and trends an aggressive behavior. There is not a gold standard therapy, with the use of topical or systemic chemotherapy, immunotherapy, radiation therapy and large surgical resections. These surgical resections can be doing alone or in combinations with others therapies (multimodality therapy). The authors describe a case that the treatment option was the imiquimod cream 5%. The lesion invades in the anal sphincters, so fecal incontinence will result after surgery and a colostomy was mandatory. After 20 weeks treatment, the tumor presented a great regression, and it was treated with local excision and avoided a mutilating procedure.
Databáze: OpenAIRE