Popis: |
Secondary data from a randomized sample of Brazilian preschool children were analyzed to evaluate the prevalence of occlusal deviations in the deciduous dentition that can adversely affect the permanent dentition, using revised criteria. Overjet and overbite used cut-off points described in the literature to exclude mild malocclusion cases. Overjet > 3mm and overbite > 3mm were present in 16% and 7% of the children, respectively. On the sagittal plane, only bilateral deviations were considered: molar relationship in distal step (9.7%) and mesial step (6%) and canine relationship class 2 (11%) and class 3 (2.9%). Regarding other occlusal deviations, severity criteria were not reported in the literature. Crude prevalence rates of openbite (27.9%), posterior crossbite (11.3%), and crowding in the maxillary arch (7%) and mandibular arch (11.3%) were recorded. The assessment of malocclusion in the deciduous dentition should focus on the severity of occlusal deviations for the identification of cases and non-cases that are relevant to public health. Need for further consensus and improvement in the interpretation of epidemiological data on malocclusion related to this developmental stage is emphasized.Dados secundários de uma amostra aleatória de pré-escolares brasileiros foram analisados com o objetivo de avaliar a prevalência de desvios oclusais na dentição decídua, que podem adversamente afetar a dentição permanente, com base em critérios revisados. Overjet e overbite apresentaram pontos de corte descritos na literatura para a remoção dos casos de má oclusão leve. Overjet > 3mm e overbite > 3mm afetaram 16% e 7% das crianças, respectivamente. No plano sagital foram consideradas apenas as taxas de desvios bilaterais: relação molar em degrau distal (9,7%) e mesial (6,0%); relação dos caninos Classe 2 (11,0%) e Classe 3 (2,9%). Para os demais desvios não foram relatados na literatura critérios de severidade. Valores brutos de mordida aberta anterior (27,9%); mordida cruzada posterior (11,3%); apinhamento dentário maxilar (7,0%) e mandibular (11,3%) foram registrados. A avaliação da má oclusão na dentição decídua deve considerar a severidade dos desvios para a identificação de casos e não-casos de relevância em saúde pública. Enfatiza-se a necessidade de maior consenso e melhora na interpretação de dados epidemiológicos sobre a má oclusão nesse estágio de desenvolvimento. |