Entre el control y la autonomía: políticas de salud sexual de jóvenes y mujeres en Colombia, 1964-1991 Entre o controle e a autonomia: políticas de saúde sexual de jovens e mulheres na Colómbia, 1964-1991 Between control and autonomy: sexual health policies of youngsters and women In Colombia, 1964-1991

Autor: María Carolina Morales B
Jazyk: angličtina
Rok vydání: 2011
Předmět:
Zdroj: Avances en Enfermería, Vol 29, Iss 1, Pp 130-142 (2011)
ISSN: 0121-4500
Popis: Desde mediados de los años sesenta se formularon políticas de salud sexual y reproductiva para jóvenes y mujeres, con el propósito de hacer control de nacimientos, planificación familiar y atención materno-infantil. A mediados de los años setenta se instauró la educación sexual, quedó penalizado el aborto y se definieron los componentes centrales de la salud sexual y reproductiva que se conoce actualmente en Colombia. Finalmente, en la década de 1990 la agencia de las mujeres y la movilización de los estudiantes condujeron a un cambio social y político que sig-nificóunaverdaderapreparaciónparalaAsambleaNacional Constituyente y para su reconocimiento como actores políticos. La consecuente conquista de derechos políticos fue óbice para los derechos sexuales y reproductivos que se debatieron en el país desde 1994; estos no fueron reconocidos por el Estado colombiano.Enesteartículoseofreceunanálisisdelopolíticode estas políticas con el propósito de explicar el cambio del control a la autonomía. Contiene dos partes; en la primera, los inicios de la configuración de las actuales políticas de salud sexual yrepro-ductiva en el país, y en la segunda, el surgimiento y reconocimiento de los actores sociopolíticos que las impulsaron: los jóvenes y las mujeres. Se destaca lo político por ser este el núcleo del movimiento de poder y el factor determinante en la configuración de dichas políticas y en las inequidades existentes entre distintos jóvenes y mujeres, contrario a lo que se ha dicho sobre el estilo de vida de estos actores.Desde mediados dos anos sessenta se formularam políticas de saúde sexual e reprodutiva para jovens e mulheres visando controlar os nascimentos, o planejamento familiar e a atenção materno-infantil. Para mediados dos anos sessenta se instaurou a educação sexual, foi penalizado o aborto e se definiram os componentes centrais da saúde sexual e reprodutiva que se conhece atualmente na Colómbia. Finalmente, na década de 1990 a representação das mulheres e a mobilização dos estudantes lideraram uma mudança social e política que significou uma verdadeira preparação para a Assembléia Nacional Constituinte e para seu reconhecimento como atores políticos. A conseqüente conquista de direitos políticos foi óbice para os direitos sexuais e reprodutivos debatidos no país desde 1994; estes direitos não foram reconhecidos pelo Estado colombiano. Neste trabalho, oferecemos uma análise do componente político destas políticas visando explicar a mudança do controle à autonomia. O trabalho está dividido em duas partes; a primeira se refere aos inícios da configuração das atuais políticas de saúde sexual e reprodutiva no país, e a segunda tem a ver com o surgimento e reconhecimento dos atores sócio-políticos que as impulsionaram: os jovens e as mulheres. Destaca-se o político por ser ele o núcleo do movimento de poder e o fator determinante na configuração dessas políticas e nas desigualdades existentes entre vários jo-vensemulheres, contrárioaoquesedizdoestilodevidadestes atores.Since the mid sixties sexual and reproductive health policies were formulated for youngsters and women for birth control, family planning and maternal-infant care. In the mid seventies, sexual education was established, abortion was penalized and core components of sexual and reproductive health currently known in Colombia were defined. Finally, in the 1990 decade, women's agency and students' mobilization gave way to a social and political change which meant a true preparation for the National Constituent Assembly (Asamblea Nacional Constituyente) and for their recognition as political actors. The consequential conquest of political rights was an obstacle for sexual and reproductive rights debated in the country since 1994; they were not recognized by the Colombian State. This article offers an analysis of the political components of these policies to explain the change from control to autonomy. It has two parts; in the first part, the beginning of the configuration of current sexual and reproductive policies in the country and in the second part, arising and recognition of social-political actors who promoted them: youngsters and women. The political component is highlighted as it is the core of the power movement and a determining factor in the configuration of said policies and concerns existing among youngsters and women, opposite to what has been said about these actors' lifestyle.
Databáze: OpenAIRE