La transformation des Landes de Gascogne (18e-19e), de la mise en valeur comme colonisation intérieure ? The transformation of the Moors of Gascony (18th-19th centuries), development as interior colonization? A transformação da Landas da Gasconha (séculos 18 e 19), o desenvolvimento pela colonização interna?
Autor: | Julien Aldhuy |
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Jazyk: | angličtina |
Rok vydání: | 2010 |
Předmět: |
imaginaire géographique
ideologia territorial geographical imaginary Landas da Gasconha Moors of Gascony territorial ideology colonisation intérieure territoriale Gascogne lcsh:Geography. Anthropology. Recreation territorial interior colonisation idéologie territoriale Landes colonização interna continental lcsh:G colonisation intérieure continentale imaginária geográfica Landes de Gascogne colonização interna territorial continental interior colonization |
Zdroj: | Confins, Iss 8 (2010) |
ISSN: | 1958-9212 |
Popis: | Lorsqu’on évoque la mise en valeur des Landes de Gascogne, on pense à la transformation de cette région au 19e siècle par l’extension d’un boisement de pins maritimes suite à un drainage systématique. Cette simplification héritée de l’histoire de l’affirmation de l’Etat-Nation français soulève deux problèmes. Premièrement, elle réduit la transformation des Landes de Gascogne à une histoire locale décontextualisée par rapport aux idées et aux enjeux de l’époque. Deuxièmement, une telle réduction favorise une lecture désocialisée de la production de cet espace car, de la transformation des Landes de Gascogne, on ne retient que les moyens de l’action (le drainage) et son résultat (la forêt de pin). Une telle posture implique une vision dénuée d’acteurs et de rapports de domination entre ceux qui disqualifient l’espace et justifient l’action compensatrice et ceux qui l’habitent. Nous montrerons dans cet article qu’une fois mis en contexte dans le concert des idées de l’époque et une fois la place de ses acteurs restituée, la mise en valeur des Landes de Gascogne peut être envisagée comme une forme de colonisation intérieure.When one evokes the development of the Moors of Gascony, one thinks of the transformation of this area at the 19th century by a forestation with maritime pines thanks to a systematic drainage. This simplification inherited of the history of the French Nation-State raises two problems. Firstly, it reduces the transformation of the Moors of Gascony to a decontextualized local history, without links with the ideas and the stakes of the time. Secondly, such a reduction supports a dissocialized reading of the production of this space because, one only retains the means of the action (the drainage) and its result (the forest of pine). Such a posture implies a vision devoid of actors and of relationship of domination between those which disqualify space and justify the compensation action and those which live in. We will show in this article that once put in context in the concert of the ideas of the time and once the place of its actors restored, the development of the Moors of Gascony can be considered like an interior colonization.Quando evoca-se o desenvolvimento da Landas da Gasconha, pensa-se à transformação desta região no século XIX pela implantação de uma floresta de pinhos marítimos após uma drenagem sistemática. Esta simplificação herdada da história da afirmação do Estado-Nação francês levanta dois problemas. Primeiramente, reduz a transformação da Landas da Gasconha à uma história local déescontextualizada em relação às ideias e os desafios da época. Em segundo lugar, tal redução favorece uma leitura desocializada da produção deste espaço porque, da transformação da Landas da Gasconha, retem-se apenas os meios da ação (a drenagem) e o seu resultado (a floresta de pinhos). Tal postura implica uma visão sem atores e relações de dominação entre os que desqualificam o espaço e justificam a ação compensadora e os que habitam-o. Mostraremos neste artigo que, uma vez postos em contexto no concerto das ideias da época, e uma vez o lugar dos seus atores restituído, o desenvolvimento Landas da Gasconha pode encarar-se como uma forma de colonização interna. |
Databáze: | OpenAIRE |
Externí odkaz: |