DEN-3 no Distrito Federal, Brasil - doi: 10.5102/ucs.v2i2.534

Autor: Teixeira, J. M.S., Souza, J. L., Silva, H. P., Silva, L. M.P., Cortez, S. M.F.C., Jaime, M. L.F., Boçon, S. S., Braga, K. L., Molez, J. F., Degallier, N., Carneiro, L. L., Chaib, A. J.M.
Jazyk: angličtina
Rok vydání: 2008
Předmět:
Zdroj: Universitas Ciências da Saúde, Vol 2, Iss 2, Pp 229-236 (2008)
Universitas: Ciências da Saúde; v. 2, n. 2 (2004); 229-236
Universitas. Ciências da saúde
Centro de Ensino de Brasília (UNICEUB)
instacron:UNICEUB
ISSN: 1981-9730
1678-5398
Popis: O Dengue tornou-se problema nacional de saúde pública depois da epidemia causada pelo sorotipo DEN-1, ocorrida em 1986, no Estado do Rio de Janeiro. Em 1990, o DEN-2 foi introduzido no Rio de Janeiro e, atualmente, a circulação de ambos os sorotipos já foi confirmada na maioria dos estados do Brasil, incluindo o Distrito Federal. Em janeiro de 2001, um paciente morador do Rio de Janeiro foi identificado como o primeiro caso autóctone de dengue pelo sorotipo DEN-3, no país. Durante os primeiros quatro meses do ano de 2002, o Laboratório Central de Saúde Pública de Distrito Federal (LACENDF) isolou o sorotipo DEN-3 em amostras de seis casos suspeitos, cinco dos quais importados do estado do Rio de Janeiro e um do estado da Bahia. Em 2003, entre fevereiro e março o vírus foi isolado de cinco casos autóctones. Os isolamentos virais foram feitos em cultura de células C6/36 inoculadas com sangue total, coletado entre o primeiro e quinto dias após o início dos sintomas. Os vírus foram tipados como DEN-3 pela técnica de imunofluorescência indireta usando anticorpos monoclonais sorotipos específicos. Os RNAs virais foram extraídos do sangue total dos pacientes utilizando-se o método de extração por Trizol. Segmentos de DNA de 290 bp foram detectados pelo método de “nested RT-PCR” segundo Lanciott et al (1992), confirmando a prévia identificação dos sorotipos. A introdução do DEN-3 no Distrito Federal representa séria ameaça, uma vez que a maioria das pessoas são suscetíveis a esse sorotipo e muitas já foram infectadas pelos sorotipos 1 e 2, aumentando o risco de epidemias e de formas mais severas da doença. O emprego de método rápido e seguro para o contínuo monitoramento da circulação desses sorotipos é de importância vital para a prevenção e o controle de futuras epidemias.
Databáze: OpenAIRE