Trauma facial: análise de 194 casos
Autor: | Silva, Joaquim José de Lima, Lima, Antonia Artemisa Aurélio Soares, Melo, Igor Furtado Soares, Maia, Rafael Costa Lima, Pinheiro Filho, Tadeu Rodriguez de Carvalho |
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Jazyk: | portugalština |
Rok vydání: | 2011 |
Předmět: | |
Zdroj: | Revista Brasileira de Cirurgia Plástica v.26 n.1 2011 Revista Brasileira de Cirurgia Plástica Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) instacron:SBCP Revista Brasileira de Cirurgia Plástica, Volume: 26, Issue: 1, Pages: 37-41, Published: MAR 2011 |
Popis: | INTRODUÇÃO: O trauma facial tem crescido em importância para a Cirurgia Plástica, especialmente nas últimas quatro décadas, tendo estreita relação com o aumento de acidentes automobilísticos e violência urbana. O presente estudo objetiva traçar um perfil dos pacientes que sofreram esse tipo de trauma. MÉTODO: Foram analisados 194 casos de trauma facial atendidos em serviço de referência em Fortaleza (Ceará), entre 2005 e 2009. Os dados obtidos foram entrecruzados e classificados utilizando os programas Excel versão 2003 e Epi Info versão 6.04. RESULTADOS: A média de idade foi de 30,35 anos, variando de 4 a 71 anos. Os homens foram os responsáveis por 80,4%, e proporção homem/mulher foi de 4,1:1. Idosos e crianças corresponderam a 5,7%. Os traumas relacionados a acidentes de trânsito foram prevalentes (60,31%), com destaque para os acidentes com motociclistas, que representam 44,8% do total. Em segundo lugar, ficou a violência interpessoal, com 18,6%. A maioria dos pacientes era oriunda do interior do estado (57,2%), porém os da capital tiveram maior proporção de fraturas relacionadas à violência interpessoal (66,66%). O osso mais fraturado foi a mandíbula (30,49%), seguida pelo osso nasal (22,2%) e pelo zigoma (17,5%). A lesão associada mais frequente foi o TCE (21,1%). CONCLUSÕES: A incidência de fraturas faciais pode ser reduzida por medidas educativas, como o uso rotineiro do cinto de segurança e do capacete; pelo menor consumo de álcool e por estratégias para lidar com situações hostis, no intuito de evitar a crescente violência interpessoal. INTRODUCTION: Facial trauma has grown in importance for Plastic Surgery, especially in the last four decades, being closely connected with the increase of traffic accidents and urban violence. This study aims to establish a profile of patients who have suffered such trauma. METHODS: We analyzed 194 cases of facial trauma seen at a referral hospital in Fortaleza (Ceará), between 2005 and 2009. Data were intertwined and classified using the programs Excel 2003 and Epi Info version 6.04. RESULTS: The mean age was 30.35 years, ranging from 4 to 71 years. Men were responsible for 80.4%, and the proportion male/female was 4.1:1. Seniors and children account for 5.7%. Trauma-related traffic accidents were prevalent (60.31%), especially motorcycle accidents, which account for 44.80% of the total. Interpersonal violence was the second cause, with 18.6%. The majority in the study was patients from the interior of the state (57.2%), however, the capital had a higher proportion of fractures related to interpersonal violence (66.66%). The bone was the most common jaw (30.49%), followed by nasal bone (22.2%) and zygoma (17.5%). The lesion most closely associated with facial trauma was ECA (21.1%). CONCLUSIONS: The incidence of facial fractures can be reduced by educational measures, as the routine use of seat belts and helmets; by lower consumption of alcohol and strategies to deal with hostile situations in order to avoid increasing interpersonal violence. |
Databáze: | OpenAIRE |
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