O Supremo Tribunal Federal entre o direito e a tecnocracia científica: o caso do amianto

Autor: Maristela Medina Faria, Roberta Camineiro Baggio
Jazyk: portugalština
Rok vydání: 2019
Předmět:
Zdroj: Seqüência-Legal and Political Studies; Vol. 40 No. 83 (2019); 193-219
Revista Seqüência: Estudos Jurídicos e Políticos; Vol. 40 Núm. 83 (2019); 193-219
Seqüência Estudos Jurídicos e Políticos; v. 40 n. 83 (2019); 193-219
Sequência (Florianópolis. Online)
Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)
instacron:UFSC
Sequência: Estudos Juridicos e Politicos, Vol 42, Iss 83, Pp 193-219 (2019)
ISSN: 2177-7055
0101-9562
Popis: The article discusses the problem of increasing the use of scientific grounds to the detriment of the legal ones in the decisions of the Federal Supreme Court (STF) as a practice of the technocratic models. In order to do so, it analyzes a complex conflict of constitutional jurisdiction over the regulation of the use of asbestos within the Brazilian federal structure that allows the identification of the limits and risks of this new posture increasingly common in Brazilian courts. This is the case of asbestos, a conflict involving Federal Law n. 9.095/95, which regulates the issue of the use of asbestos in Brazil and state laws that have prohibited the use of the mineral. The analysis will be made from ADI n. 3937/SP, which took ten years to be decided by the STF. O artigo discute o problema do aumento da utilização de fundamentos científicos em detrimento dos jurídicos nas decisões do Supremo Tribunal Federal (STF) como uma prática própria dos modelos tecnocráticos. Para tanto, analisa-se um complexo conflito de competência constitucional, sobre a regulamentação da utilização do amianto dentro da estrutura federativa brasileira, que permite a identificação dos limites e riscos dessa nova postura cada vez mais comum nos tribunais brasileiros. Trata-se do caso do amianto, um conflito que envolve a Lei federal n. 9.095/95, que regulamenta a questão do uso do amianto no Brasil, e as Leis estaduais que passaram a proibir o uso do mineral. A análise será feita a partir da ADI n. 3.937/SP que demorou dez anos para ser decidida pelo STF.
Databáze: OpenAIRE