Participação popular ou competência: dilema do poder local? (Algumas reflexões a propósito do livro Poder local e participação popular)
Autor: | Gondim, Linda Maria de Pontes |
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Jazyk: | portugalština |
Rok vydání: | 2020 |
Předmět: | |
Zdroj: | Revista de Ciências Sociais (Social Sciences' Journal); Vol 23 No 1/2 (1993): Arte, Cultura e Sociedade; 277-283 Revista de Ciências Sociais (Revista de Ciencias Sociales); Vol. 23 Núm. 1/2 (1993): Arte, Cultura e Sociedade; 277-283 Revista de Ciências Sociais; v. 23 n. 1/2 (1993): Arte, Cultura e Sociedade; 277-283 Revista de Ciências Sociais Universidade Federal do Ceará (UFC) instacron:UFC Repositório Institucional da Universidade Federal do Ceará (UFC) |
ISSN: | 2318-4620 0041-8862 |
Popis: | GONDIM, Linda Maria de Pontes. Participação popular ou competência: dilema do poder local? (Algumas reflexões a propósito do livro Poder local e participação popular). Revista de Ciências Sociais, Fortaleza, v. 23/24, n.1/2, 1992/1993, p. 277-283. Correndo o risco de uma simplificação, pode-se reconhecer duas posturas básicas em relação à administração municipal. A primeira, mais convencional, identifica o bom prefeito como "aquele que faz", concebendo o "fazer" na sua dimensão mais concreta e imediata: a execução de obras, cujo tamanho, volume e visibilidade denotariam eficiência, no sentido de saber aplicar os recursos públicos. Juraci Magalhães, prefeito de Fortaleza (1989-1992), é um exemplo recente, mas Carlos Lacerda, no Rio de Janeiro (ex -Guanabara) e Jânio Quadros, sobretudo no seu primeiro mandato como prefeito de São Paulo, no início dos anos 60,já haviam construido imagem de bons administradores nas mesmas bases. Essa postura também tem sido associada à capacidade de gerir os recursos públicos com honestidade e competência, evidenciada pelo "saneamento das finanças municipais" (vide Marcelo Alencar. no Rio de Janeiro e Ciro Gomes, em Fortaleza). Mas houve ocasiões em que a visão do administrador como realizador de obras era tão arraigada que se sobrepunha até a um mínimo de exigência de um comportamento ético, a ponto de Adernar de Barros ter adotado o lema "rouba, mas faz" .Felizmente. não chegamos a este ponto: que o diga Maluf, cuja luta para desfazer a imagem de corrupto incluiu até o apoio ao impeachment de Collor ... |
Databáze: | OpenAIRE |
Externí odkaz: |