NÃO LINEARIDADES NA DINÂMICA DO PRODUTO INTERNO BRUTO BRASILEIRO ENTRE 1947 E 2012
Autor: | Lopes, Luckas Sabioni, Toyoshima, Silvia Harumi |
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Jazyk: | portugalština |
Rok vydání: | 2016 |
Předmět: | |
Zdroj: | Análise Econômica; Vol. 34 No. 66 (2016): setembro de 2016 Análise Econômica; v. 34 n. 66 (2016): setembro de 2016 Análise Econômica Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) instacron:UFRGS Análise Econômica; v. 34, n. 66 (2016): setembro de 2016 |
ISSN: | 2176-5456 0102-9924 |
Popis: | In this paper, we look for nonlinear dynamics in Brazilian gross domestic product (GDP) cycles between 1947 and 2012, by using BDS statistics to analyze autoregressive and Markovian models. Our results showed that AR(p) regressions could not completely describe the properties of the cyclic series, as they did not yield independent and identically distributed (iid) residuals. However, after estimating heteroscedastic Markovian models to the data, the null of iid was not rejected. As indicated by two-state Markov chains, Brazilian economy switched between phases of high and low volatility, with the latter more likely to occur after 1995. Furthermore, we estimated a three-state Markov chain, which pointed out the following regimes (annual growth rates inside brackets): recessions (-5.8%), with short duration and high volatility; accelerated growth (7.9%), frequent from 1947 to 1980, with long duration and high volatility; and, balanced growth (4.3%), with moderate growth rate and lower variance, prevalent since 1995. Thus, we conclude that the Brazilian GDP cycles are strongly nonlinear, presenting phase asymmetries in duration and amplitude, besides heteroscedasticity. O presente artigo verifica a ocorrência de não linearidades nos ciclos do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro no período de 1947 a 2012, através da estimação de modelos lineares e de regimes markovianos, avaliando-os com a estatística BDS, que testa a independência de uma série temporal. Constata-se que as especificações autorregressivas não capturam todo o padrão de dependência temporal das séries de tempo. Contudo, após ajustar os modelos markovianos com dois e três estados, é possível obter resíduos ruído branco, com a maioria das estatísticas BDS não significativas. Na cadeia de Markov com dois regimes, caracteriza-se a economia como tendo fases de alta e baixa volatilidade, o que destaca a queda da instabilidade no país ocorrida em meados da década de 1990. Além disso, ao se considerar três regimes, distinguem-se os seguintes períodos (taxas de crescimento entre parênteses): recessões (-5,8% a.a.), de curta duração e alta volatilidade; crescimento acelerado (7,9% a.a.), de longa duração e alta volatilidade, predominante entre os anos de 1947 a 1980, não sendo observado após 1997; e crescimento equilibrado (4,3% a.a.), com duração média de sete trimestres, taxa moderada de crescimento e baixa variância, ocorrendo com maior frequência após 1995. Conclui-se, portanto, que há a presença de fortes não linearidades nos ciclos econômicos brasileiros, compatíveis com regimes assimétricos em duração e amplitude, além de heterocedásticos. |
Databáze: | OpenAIRE |
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