Estrategias de desarrollo en torno a los recursos naturales: una revisión crítica de la literatura

Autor: Pessoa, Cliverson, Kater, Thiago, Almeida, Fernando Ozorio de
Jazyk: portugalština
Rok vydání: 2022
Předmět:
Zdroj: Revista Brasileira de Linguística Antropológica; Vol. 14 (2022); 61-118
Revista Brasileira de Linguística Antropológica; v. 14 (2022); 61-118
Papeles de Europa; Vol. 26 Núm. 2 (2013); 33-63
Papeles de Europa; Vol. 26 No. 2 (2013); 33-63
Revistas Científicas Complutenses
Universidad Complutense de Madrid (UCM)
Revista Brasileira de Linguística Antropológica
Universidade de Brasília (UnB)
instacron:UNB
Papeles de Europa, Vol 26, Iss 2, Pp 33-63 (2014)
Papeles de Europa; Vol 26 No 2 (2013); 33-63
ISSN: 2176-834X
2317-1375
1989-5917
DOI: 10.26512/rbla.v14i
Popis: The aim of this article is to offer a reflection on the idea of isolation from an archaeological perspective. The idea of isolation in Archaeology is complex. In a way, it is opposite to a discipline that is used to grouping cultural assemblages. Specifically, we reflect about different types of isolations, and how they can offer tools to interpret the deep history of southwestern Amazonia, a context with a strong link to populations speaking Tupian languages as well as to a series of different peoples. We focus on the Madeira River, with special attention to its last rapids downriver, as well as the Jamari River, a tributary of the former. Historical linguistics pinpoint the Upper Madeira region as the geographical centre of the Tupi language stock, from where it started to branch around 5000 years ago. We identify for this region possible relations between Tupi linguistic families and ceramics from the Jamari and Polychrome traditions. The latter is somehow related to a series of Tupi-Guarani dispersion processes during the millennium preceding the European invasion in the region. These movements involved multiple strategies which often resulted in the assimilation and displacement of culturally distinct populations and ultimately included the dismantling of a multicultural system which operated by the end of the first millennium AD. During the beginning of the European colonization, the Tupi-Guarani populations adopted different resistance strategies vis-à-vis the invaders and the diseases they brought with them, including fragmentation. These populations were often incorporated by other emergent indigenous collectives.
Este artigo busca oferecer uma reflexão sobre a ideia de isolamento de um ponto de vista arqueológico. A ideia de isolamento na arqueologia é complexa. De certa forma, ela se opõe a uma disciplina que se acostumou a agrupar conjuntos culturais. Mais especificamente, refletimos sobre diferentes tipos de isolamentos e como eles podem oferecer ferramentas para a interpretação da história profunda do sudoeste da Amazônia, um contexto com uma forte ligação com populações falantes de línguas Tupi, como também com diferentes povos. Nosso foco será a calha do rio Madeira, em especial as áreas das cachoeiras de jusante desse rio, e o rio Jamari, um de seus tributários. A linguística histórica aponta a bacia do alto Madeira como centro geográfico de origem do tronco Tupi, que ali começaria a ramificar por volta de 5000 anos atrás. Encontramos na mesma região possíveis relações entre famílias linguísticas Tupi e as cerâmicas da tradição Jamari e da tradição Polícroma da Amazônia. Esta última está de alguma forma relacionada com uma série de processos de dispersões Tupi-Guarani pela Amazônia Central e Ocidental durante o milênio que antecedeu a invasão européia na região. Esses movimentos envolviam múltiplas estratégias, frequentemente resultando na assimilação e deslocamento de populações culturalmente distintas, e incluíram o desmantelamento de um sistema multicultural que operava no alto rio Madeira no final do primeiro milênio da era cristã. No início do período colonial, as populações indígenas locais adotaram diferentes estratégias de resistência frente aos invasores e às doenças trazidas por eles, incluindo a fragmentação e, por vezes, foram assimilados por coletivos indígenas emergentes.
Databáze: OpenAIRE