Language, memory of colonization and narrativity in the 19th century

Autor: Souza, Olimpia Maluf, da Silveira, Wellington Marques, Salles, Ana Cláudia de Moraes
Jazyk: portugalština
Rok vydání: 2019
Předmět:
Zdroj: Gragoatá, Vol 24, Iss 48, Pp 191-207 (2019)
Gragoatá; Vol. 24 No. 48 (2019): Epistemologies and contemporaneity: (re)discussing conceptions and categorizations for language(s); 191-207
Gragoatá; v. 24 n. 48 (2019): Epistemologias e contemporaneidade: (re)discutindo concepções e categorizações para língua(s); 191-207
Gragoatá
Universidade Federal Fluminense (UFF)
instacron:UFF
ISSN: 2358-4114
1413-9073
DOI: 10.22409/gragoata.v24i48
Popis: This work analyzes the words discover, conquer, and barbarism, about the formulation of the first senses about the constitution of the Brazilian language and the process of scientific and territorial colonization by the European in Brazil. We cut the three definitions of different conditions of production: the first two in the Houaiss dictionary (2015) and the third in the nineteenth-century French painter and traveler diary Hércules Florence (2007), written in the nineteenth century, proposing a dialogue between the ways these words move and update the memory of European colonization in Brazil and its developments for the formation of the national language. Anchored to the assumptions of the History of Linguistic Ideas, in articulation with the Discourse Analysis, we sought to determine how the subject-colonizer relates to the Brazilian language, in its initial colonization practices, and the forms of the senses sedimented by the definitions of dictionaries. Este trabalho analisa os vocábulos “descobrir”, “conquistar”, e “barbárie”, como vestígios de ancoragem da constituição dos primeiros sentidos sobre a língua brasileira e do processo de colonização científica e territorial, pelo europeu, no Brasil. Recortamos as três definições com base em condições de produção distintas: as duas primeiras retiradas do dicionário Houaiss (2015), e a terceira do diário do pintor e viajante francês Hércules Florence (2007), escrito no século XIX, propondo uma interlocução entre os modos como essas palavras fazem movimentar e repetir, da memória discursiva, os sentidos instituídos na/pela colonização europeia no Brasil e seus desdobramentos para a formação da língua nacional. Ancorados aos pressupostos da História das Ideias Linguísticas, em articulação com a Análise de Discurso, buscamos precisar como o sujeito-colonizador se relaciona com a língua brasileira, em suas práticas iniciais de colonização, e as formas dos sentidos sedimentados pelas definições dicionarizadas.
Databáze: OpenAIRE