Um Barão e suas memórias em disputa: Grão Mogol (MG), Chapada Diamantina (BA) e Rio Claro (SP)
Autor: | Ivana Denise Parrela |
---|---|
Jazyk: | portugalština |
Rok vydání: | 2020 |
Předmět: | |
Zdroj: | Patrimônio e Memória; v. 16, n. 1 (2020): PATRIMÔNIO E MEMÓRIA; 53-75 Patrimônio e Memória Universidade Estadual Paulista (UNESP) instacron:UNESP Repositório Institucional da UFMG Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) instacron:UFMG |
ISSN: | 1808-1967 |
Popis: | Resumo: Este texto analisa a construção de discursos de memória distintos sobre o Barão de Grão Mogol, Gualter Martins Pereira (1825-1890), em Grão Mogol (MG), Chapada Diamantina (BA) e Rio Claro (SP). Em Grão Mogol, Martins Pereira é apresentado como um político generoso, responsável por obras importantes. Tal perspectiva também é difundida na Chapada Diamantina. Em Rio Claro, é tido como um cruel barão do café. Considera-se aqui o caráter subjetivo da memória (CANDAU, 2016). O modo como ele é lembrado e relembrado ao longo do tempo é continuamente atualizado, sem ater-se a uma reconstituição fiel do passado, mas constituindo novos enquadramentos (POLLAK, 1989). Outro aspecto a ser problematizado diz respeito ao uso da fonte memorial para a análise da trajetória de atores históricos, como o barão, pois se trata de narrativas díspares, que não se conectam em políticas públicas de memória e patrimônio cultural capazes de aproximar regiões distantes do país. |
Databáze: | OpenAIRE |
Externí odkaz: |