Efeitos da actividade física na imunossenescência

Autor: Sobral, Isa Gabriela Moreira
Přispěvatelé: Veríssimo, Manuel Teixeira Marques
Jazyk: portugalština
Rok vydání: 2011
Předmět:
Zdroj: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP)
instacron:RCAAP
Popis: Trabalho final de mestrado integrado em Medicina área científica de Dermatologia, apresentado à Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra Com o processo de envelhecimento ocorrem alterações fisiopatológicas a diversos níveis no organismo. Denomina-se por imunossenescência, a gradual deterioração do sistema imune, que ocorre com o envelhecimento, e que se pode associar a diminuição da função imunitária ou da sua regulação. Este processo torna os idosos mais susceptíveis a infecções, doenças auto-imunes e neoplasias. Para fazer face aos efeitos da imunossenescência, a actividade física moderada apresenta-se como uma possível terapêutica. É necessário analisar as alterações induzidas pelas imunossenescência e documentar os efeitos da actividade física moderada nos vários componentes que integram o sistema imune de indivíduos idosos, a nível quantitativo e qualitativo. Com o envelhecimento assiste-se a um decréscimo dos vários elementos da imunidade inata e adquirida, com excepção: das células NK (com alterações ainda não esclarecidas), dos neutrófilos (com capacidade fagocitária aumentada) e da actividade inflamatória e do complemento (aumentadas). Verifica-se que a prática de actividade física, regular e moderada, na população geriátrica, atenua o declínio dos diversos parâmetros imunológicos, com excepção dos linfócitos B, que não apresentam alterações relevantes, e das células NK, cujos autores não são consensuais. A actividade física apresenta-se, portanto, como uma medida acessível e de baixo custo, para atingir um envelhecimento mais saudável e com qualidade de vida. Contudo, mais estudos são necessários, de forma a esclarecer determinadas questões que permanecem em aberto: mecanismos de actuação da actividade física sobre o sistema imunitário e que características são necessárias ao exercício e idoso, para os efeitos se exprimirem. With the aging process pathophysiological changes can occur at different levels in the body. Immunosenescence can be defined as the gradual deterioration of the immune system that occurs with aging and that can be associated with decreased immune function or its regulation. This process makes the elderly more susceptible to infections, autoimmune diseases and cancer. To address the effects of immunosenescence, moderate physical activity is presented as a possible therapy. It is necessary to analyze the changes induced by immunosenescence and document the effects of physical activity in the various components that make up the immune system of the elderly, both quantitatively and qualitatively. With aging, it can be observed a decrease in the various elements of the innate and acquired immunity, except for: NK (with amendments still unclear), neutrophils (phagocytic capacity increased) and the inflammatory activity and complement (increased). It appears that regular and moderate physical activity, in the geriatric population, attenuates the decline of several immunological parameters, with the exception of B lymphocytes, which do not show significant changes, and NK cells, whose authors are not consensual. Physical activity can be, therefore, seen as an affordable and low cost measure, to achieve a healthier aging and quality of life. However, more studies are needed in order to clarify certain issues that remain open: mechanisms of action of physical activity on the immune system and which features are necessary for the exercise and the elderly, for the purposes of expressing themselves
Databáze: OpenAIRE