Provas de provocação oral a fármacos em Pediatria - casuística 2015

Autor: Costeira, Mónica André, Sousa, Dinis, Ferreira, Joana, Ferreira, Carla, Silva, Armandina, Santalha, Marta, Alendouro, Paula, Matos, Águeda, Costa, Alberto
Jazyk: portugalština
Rok vydání: 2017
Předmět:
Zdroj: NASCER E CRESCER-BIRTH AND GROWTH MEDICAL JOURNAL; v. 26, n. 4 (2017); 216-220
NASCER E CRESCER-BIRTH AND GROWTH MEDICAL JOURNAL; Vol. 26 No. 4 (2017); 216-220
NASCER E CRESCER-BIRTH AND GROWTH MEDICAL JOURNAL; Vol. 26 N.º 4 (2017); 216-220
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP)
instacron:RCAAP
ISSN: 0872-0754
2183-9417
Popis: Introduction: Suspected drug allergy in the pediatric population is a frequent reason for consultation. However, it is rarely confirmed. Thus, the oral challenge (OC) assumes a significant role in the diagnostic approach.Objectives: Characterize a pediatric population of a level II hospital submitted to OC to drugs, assess which drugs where implicated and analyze the cases in which the OC was positive.Materials and methods: Clinical records of the patients submitted to OC to drugs in the period of January 1st to December 31st 2015, younger than 18 years.Results: The sample included 58 patients, 53.4% male. The median age was five years. Most were referred from the emergency room (39.7%) and the outpatient clinic (36.2%). Amoxicillin was the suspected drug in 46.6% and when associated with clavulanic acid in 34.5%. About 93.1% had mucocutaneous manifestations, 5.2% gastrointestinal and mucocutaneous and 1.7% respiratory and mucocutaneous. In 20.7% of the cases, symptoms occurred during the first 24 hours. In three patients the OC was positive and the responsible drug was amoxicillin in two cases and ibuprofen in one.Conclusions: Allergy to drugs is rare in children but, considering its relevance in the management of infectious situations, it becomes important to refer all suspected cases to clarify the diagnosis.
Introdução: A suspeita de alergia a fármacos em idade pediátrica é um motivo frequente de consulta, que contudo raramente se confirma. Desta forma, a prova de provocação oral (PPO) assume um papel significativo na abordagem diagnóstica. Objetivos: Caracterizar a população pediátrica da consulta de um hospital de nível II, que realizou PPO a fármacos, avaliar os fármacos implicados e analisar os casos cujas PPO foram positivas. Material e métodos: Análise retrospetiva dos processos clínicos dos doentes com idade inferior a 18 anos que realizaram PPO a fármacos no período compreendido entre 1 de janeiro e 31 de dezembro de 2015. Resultados: A amostra incluiu 58 doentes, 53,4% do sexo masculino, sendo a mediana de idades cinco anos. A maioria foi referenciada a partir do serviço de urgência (39,7%) e da consulta externa (36,2%). A amoxicilina foi o fármaco suspeito em 46,6 %, associada com ácido clavulânico em 34,5%. Cerca de 93,1% apresentaram manifestações mucocutâneas, 5,2% gastrointestinais e mucocutâneas e 1,7% respiratórias e mucocutâneas. Em 20,7 % dos casos as manifestações surgiram nas primeiras 24h. As PPO foram positivas em três doentes e os fármacos responsáveis foram a amoxicilina (dois casos) e o ibuprofeno (um caso). Conclusões: Sendo a alergia a fármacos rara em crianças e tendo em conta a sua repercussão na decisão terapêutica em casos de situações infeciosas, é de extrema relevância a referenciação para esclarecimento diagnóstico.
Databáze: OpenAIRE