Justiça e piedade na tragédia As Suplicantes de Eurípides

Autor: Jaa Torrano
Přispěvatelé: CNPq
Jazyk: portugalština
Rok vydání: 2019
Předmět:
Zdroj: CODEX--Revista de Estudos Clássicos; v. 7, n. 2 (2019); 1-9
CODEX-Revista de Estudos Clássicos; v. 7, n. 2 (2019); 1-9
Codex : Revista de Estudos Clássicos
Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
instacron:UFRJ
Codex: Revista de Estudos Clássicos, Vol 7, Iss 2, Pp 1-9 (2019)
ISSN: 2176-1779
DOI: 10.25187/codex.v7i2
Popis: Given that the matter of justice is the guiding thread of Euripidean tragedies and that the plot (understood as 'the combination of facts', sýnthesin tôn pragmáton, Aristotle, Poet.1450a4-5) is a diegetic image of the mythical notion of Justice, the part-by-part reading of the tragedy Suppliant Women by Euripides shows that - named or not - Justice, daughter of Zeus, manifests herself in the temporal horizon of the course of events, punishing transgressions and wickedness of mortals. If Justice is divine for being one of the fundamental aspects of the world, godliness lies in the decisions and attitudes of mortals, which make them grateful to the immortal Gods. The punishment of the Gods to mortals tends to be collective before being individual, whereas the grace of the Gods to mortals tends to be individual before being collective. Tendo em vista que a questão da justiça é o fio condutor das tragédias de Eurípides e que o enredo (entendido como “a combinação dos fatos”, sýnthesin tôn pragmáton, Aristóteles, Poét.1450a4-5) é uma imagem diegética da noção mítica de Justiça, a leitura parte por parte da tragédia As Suplicantes de Eurípides mostra que – nomeada ou não – a Justiça, filha de Zeus, se manifesta no horizonte temporal do curso dos acontecimentos, punindo transgressões e impiedades dos mortais. Se a Justiça é divina por ser um dos aspectos fundamentais do mundo, a piedade reside nas decisões e atitudes dos mortais, que os tornam gratos aos Deuses imortais. A punição dos Deuses aos mortais tende a ser antes coletiva que individual, mas a graça dos Deuses aos mortais, antes individual que coletiva.
Databáze: OpenAIRE