Influência do resfriamento e do aquecimento local na flexibilidade dos músculos isquiotibiais
Autor: | Brasileiro, JS, Faria, AF, Queiroz, LL |
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Jazyk: | portugalština |
Rok vydání: | 2007 |
Předmět: | |
Zdroj: | Brazilian Journal of Physical Therapy v.11 n.1 2007 Brazilian Journal of Physical Therapy Associação Brasileira de Pesquisa e Pós-Graduação em Fisioterapia (ABRAPG-FT) instacron:ABRAPG-FT Brazilian Journal of Physical Therapy, Volume: 11, Issue: 1, Pages: 57-61, Published: FEB 2007 |
Popis: | OBJETIVO: O propósito deste estudo foi analisar os efeitos do resfriamento e do aquecimento sobre a flexibilidade dos músculos isquiotibiais, observando os efeitos agudos e crônicos. MÉTODOS: Quarenta voluntários foram aleatoriamente incluídos em um dos quatro grupos (n=10): 1) grupo controle; 2) grupo alongamento (técnica sustentar-relaxar) para os músculos isquiotibiais, por duas semanas consecutivas; 3) grupo alongamento precedido da aplicação de crioterapia (25 minutos) na região posterior da coxa e 4) grupo alongamento precedido de aquecimento com diatermia por ondas curtas (25 minutos). A avaliação da flexibilidade muscular foi realizada através de uma prancha acoplada a um sistema de goniometria, especialmente preparada para avaliar o ângulo extensor do joelho. RESULTADOS: Os três grupos experimentais aumentaram significativamente a ADM em relação ao grupo controle. Os ganhos médios diários, considerados efeitos agudos, mostraram diferenças significativas em favor do grupo submetido ao resfriamento, quando comparado aos demais (aumento de 2,6 ± 0,9°, 4,3 ± 1,5° e 2,4 ± 0,7° para os grupos 2, 3 e 4, respectivamente, p= 0,008). Em relação aos efeitos crônicos, não foi observada diferença significativa entre os três grupos experimentais, embora todos diferiram do controle (aumento de 1,5 ± 0,5°, 11,1 ± 6,1°, 14,4 ± 5,4° e 14,4 ± 6,2°, para os grupos 1, 2, 3 e 4, respectivamente). CONCLUSÕES: Sessões de alongamento, aplicadas diariamente, aumentaram significativamente a flexibilidade dos músculos isquiotibiais. Os efeitos agudos foram maiores no grupo submetido ao resfriamento, quando comparado aos grupos somente alongado ou aquecido. Os efeitos crônicos não foram influenciados pelo aquecimento nem pelo resfriamento. OBJECTIVE: The aim of this study was to analyze the acute and chronic effects of cooling and warming on hamstring muscle flexibility. METHOD: Forty volunteers were randomly included in one of four groups (n=10): 1) control group; 2) stretching group, using a sustain-and-relax technique on the hamstring muscles, for two consecutive weeks; 3) stretching group preceded by applying cryotherapy (25 minutes) to the posterior thigh region; 4) stretching group preceded by warming using shortwave diathermy (25 minutes). Muscle flexibility was assessed using a board coupled to a goniometric system specially prepared for evaluating the extensor angle of the knee. RESULTS: The three experimental groups significantly increased their range of motion in relation to the control group. The mean daily gains (considered to be acute effects) showed significant differences in favor of the group subjected to cooling, in comparison with the other two (increases of 2.6 ± 0.9°, 4.3 ± 1.5° and 2.4 ± 0.7° for groups 2, 3 and 4, respectively, p= 0.008). With regard to chronic effects, there were no significant differences between the three experimental groups, but they all differed from the control group (increases of 1.5 ± 0.5°, 11.1 ± 6.1°, 14.4 ± 5.4° and 14.4 ± 6.2°, for groups 1, 2, 3 and 4, respectively). CONCLUSION: Stretching sessions applied daily significantly increased hamstring muscle flexibility. The acute effects were greatest in the group subjected to cooling, in comparison with the groups with stretching alone and stretching plus warming. The chronic effects were not influenced by warming or by cooling. |
Databáze: | OpenAIRE |
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