Da Insula à insularidade: os espaços da «açorianidade»
Autor: | Santos, Maria do Rosário Girão Ribeiro dos |
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Jazyk: | portugalština |
Rok vydání: | 2013 |
Zdroj: | RUA-L: Revista da Universidade de Aveiro. Letras; No 2 (2013): Espaço(s) literário(s); 231-250 RUA-L: Revista da Universidade de Aveiro. Letras; Núm. 2 (2013): Espaço(s) literário(s); 231-250 RUA-L: Revista da Universidade de Aveiro. Letras; n.º 2 (2013): Espaço(s) literário(s); 231-250 Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) instacron:RCAAP |
ISSN: | 2183-4695 0870-1547 |
Popis: | Taking as a starting point the Nemesian notion of «Azoreanness», which is synonymouswith worldview, as well as with the representation of insularity, subject to both real or geographic, andinner or mythical characterisation, we will dwell upon the comparatist exegesis between ContrabandoOriginal, a novel by José Martins Garcia, and the «spiral novella» Passageiro em Trânsito, by Cristóvãode Aguiar. If the first can be seen as a reverse Bildungsroman, a novel ravaged by satire as a vehicle ofparody, sarcasm and irony, the second appears as a metafictional narrative, a novella drenched withhumour verging on the comic, by means of adjunction, substitution, permutation and suppression.From a thematic perspective, it compells some emphasis on the urge for evasion from a concentric,primeval island, toward an eccentric New World, keeping in mind the proteiform nature of thisvoyage. Will it be possible, though, to abandon the Insula without falling under its power? Partindo do nemesiano conceito de «açorianidade», sinónimo de mundividência, bemcomo da representação da insularidade, passível de caracterização a nível real ou geográfico e interiorou mítico, quedar-nos-emos na exegese comparatista entre Contrabando Original, romance deJosé Martins Garcia, e a «novela em espiral» Passageiro em Trânsito, da autoria de Cristóvão de Aguiar.Se o primeiro surge como um Bildungsroman em sentido contrário, fustigado pela sátira veiculando aparódia, o sarcasmo e a ironia, firma-se a segunda como narrativa metaficcional, repassada de humora desaguar no cómico, pela via da adjunção, substituição, permutação e supressão. Urge, numaperspetiva temática, enfatizar o anelo de evasão de uma Ilha, primeva e concêntrica, rumo a umexcêntrico Novo Mundo, sem olvidar o estatuto proteiforme da viagem. Será possível, no entanto,abandonar a Insula sem por ela ser vitimado? |
Databáze: | OpenAIRE |
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