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Objetivos: Fazer uma revisão sobre percepção da imagem corporal, especialmente entre os idosos, e sua contribuição para a auto-estima geral e, consequentemente, para a qualidade de vida nessa faixa etária. Gerontophobia e ageismo também são abordados em relação à sua interferência com um envelhecimento bem sucedido. Fonte dos dados: Foram utilizados artigos científicos originais e de revisão das bases de dados Medline/PubMed e Lilacs, e as palavras chave percepção da imagem corporal, envelhecimento, idosos e ageismo. Síntese dos dados: O envelhecimento é um processo contínuo, acompanhado de uma variedade de perdas tanto físicas como funcionais e sociais, pelas quais todos os indivíduos irão passar. Essas perdas podem promover uma insatisfação com a imagem corporal, bem como uma diminuição da auto-estima global, algumas vezes levando a morbidades importantes, como depressão. O conceito de imagem corporal é definido como uma experiência psicológica que se tem sobre a própria aparência e funcionamento do corpo. Como tal, a imagem corporal é um conceito dinâmico: ela se altera ao longo da vida de acordo com influências internas e externas. A imagem corporal também tem uma relação moderada com auto-estima e ajustamento psicossocial. Conclusões: O envelhecimento é um processo que incorpora muitas perdas levando, com frequência, a uma baixa autoestima e, consequentemente, a uma pior qualidade de vida. A distorção da imagem corporal desencadeia sentimentos de inutilidade e baixa auto-estima que, juntamente com a rejeição existente do processo de envelhecimento, contribui para uma pior qualidade de vida em um estágio da vida já cheio de perdas incontroláveis |
