Prevalência de sepse por bactérias Gram negativas produtoras de beta-lactamase de espectro estendido em Unidade de Cuidados Intensivos Neonatal
Autor: | Tragante, Carla Regina, Ceccon, Maria Esther J. R., Falcão, Mário Cícero, Seiti, Maurício, Sakita, Neusa, Vieira, Renata Amato |
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Jazyk: | portugalština |
Rok vydání: | 2008 |
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Zdroj: | Revista Paulista de Pediatria v.26 n.1 2008 Revista Paulista de Pediatria (Ed. Português. Online) Sociedade de Pediatria de São Paulo (SPSP) instacron:SPSP Revista Paulista de Pediatria, Volume: 26, Issue: 1, Pages: 59-63, Published: MAR 2008 |
Popis: | OBJETIVO: Determinar a prevalência e a mortalidade de sepse neonatal por bactérias Gram negativas produtoras de beta-lactamase de espectro estendido (ESBL) em Unidade de Cuidados Intensivos Neonatal. MÉTODOS: Trata-se de um estudo retrospectivo e descritivo de 236 recém-nascidos com suspeita de sepse entre 2000 e 2004. O diagnóstico de sepse foi confirmado pela presença de sinais clínicos associada à positividade da hemocultura. A triagem para bactérias ESBL foi realizada segundo os critérios do National Committee for Clinical Laboratory Standards. RESULTADOS: 84 (36%) recém-nascidos apresentaram hemocultura positiva, sendo a Klebsiella pneumoniae o agente mais prevalente (47%). A análise dos neonatos com infecção por Klebsiella pneumoniae mostrou que sete destas eram ESBL, perfazendo uma taxa de infecção de 0,4%. Todos os recém-nascidos com Klebsiella pneumoniae ESBL - exceto um - foram hospitalizados por mais de 21 dias e necessitaram de ventilação mecânica; todos tinham cateter central, nutrição parenteral e antibióticos de largo espectro. A mortalidade ocorreu em 36 (43%) dos 84 neonatos com sepse confirmada. Dentre os óbitos, as hemoculturas mostraram Gram negativos (67%) e fungos (19%). Em relação à Klebsiella pneumoniae ESBL, três recém-nascidos (43%) morreram. CONCLUSÕES: A prevalência de sepse por Klebsiella pneumoniae ESBL no período do estudo foi de 0,4% e a mortalidade de 43%. É importante a detecção e o controle da disseminação deste tipo de microrganismo por seu impacto negativo na sobrevida de recém-nascidos prematuros e/ou doentes. OBJECTIVE: To determine the neonatal sepsis prevalence and the mortality of extended-spectrum beta-lactamase producing Gram-negative bacteria (ESBL) in a Neonatal Intensive Care Unit. METHODS: This is a descriptive and retrospective study of 236 newborn infants with sepsis suspicion from 2000 to 2004. The diagnosis was confirmed by clinical signs and positive blood culture. Screening for ESBL was carried out following the National Committee for Clinical Laboratory Standards criteria. RESULTS: Eighty-four (36%) neonates showed positive blood culture. Klebsiella pneumoniae was the most prevalent agent (47%). Among the neonates with Klebsiella pneumoniae infection, seven presented ESBL infection, with an infection rate of 0.4%. All the patients with one exception had length of hospital stay greater than 21 days and needed mechanical ventilation; all the newborns used central catheters, parenteral nutrition and broad-spectrum antibiotics. Among the 84 patients with confirmed sepsis, 36 (43%) died and their blood cultures were positive for gram-negative bacteria (67%) and fungous (19%). In relation to ESBL Klebsiella pneumoniae, three (43%) neonates died. CONCLUSIONS: The prevalence of sepsis by ESBL Klebsiella pneumoniae was 0.4% and the mortality rate was 42.8%. It is important to detect and to control the spread of this infectious agent with its negative impact on the survival rate of premature and/or sick newborn infants. |
Databáze: | OpenAIRE |
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