Concepções de identidade nacional, a ditadura civil-militar, a conciliação e o 'homem cordial'

Autor: Moraes, Thiago Aguiar de
Jazyk: portugalština
Rok vydání: 2010
Předmět:
Zdroj: Oficina do Historiador; Vol. 2 No. 1 (2010); 1-19
Oficina do Historiador; Vol. 2 Núm. 1 (2010); 1-19
Oficina do Historiador; v. 2 n. 1 (2010); 1-19
Oficina do Historiador
Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS)
instacron:PUC_RS
Oficina do Historiador, Vol 2, Iss 1, Pp 1-19 (2010)
ISSN: 2178-3748
Popis: Resumo: este artigo tem como objetivo analisar as concepções de identidade nacional no livro Brasil: sempre, de Marco Pollo Giordani, e relacionar estas concepções com seu contexto de produção pautado pela guerra da memória entre militares e militantes, a Lei da Anistia de 1979, e a redemocratização. O autor enfatizou o “coração grande” como essência do povo brasileiro, caracterizando a ideia de “homem cordial” preconizada por Sérgio Buarque de Holanda. A mobilização desta ideia remete à conciliação e à concórdia, que acabaram por justificar, no livro de Giordani, a vitória dos militares sobre os “comunistas” em 1964 devido ao fato da essência do brasileiro ser contrária ao “comunismo”, pois seria um regime baseado no “ódio”. A concórdia também pautou a recente opção do Supremo Tribunal Federal (STF) por não revisar a Lei da Anistia, contemplando a ideia de conciliação através do voto de Cezar Peluso, atual presidente do STF.
Databáze: OpenAIRE