Abordagem clínica à Diabetes Insipidus em cães e gatos
Autor: | Simões, Andreia Inês Amado |
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Přispěvatelé: | Montezinho, Liliana Cristina Pereira |
Jazyk: | portugalština |
Rok vydání: | 2021 |
Předmět: | |
Zdroj: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) instacron:RCAAP |
Popis: | A Diabetes Insipidus (DI) é uma doença metabólica, pouco frequente na clínica de animais de companhia, e resulta na alteração do balanço hídrico do organismo. A DI ocorre devido a uma alteração na síntese ou secreção da hormona antidiurética (ADH), neste caso designada de diabetes insipidus central, ou devido a uma insensibilidade renal à ação da mesma hormona, designada de diabetes insipidus nefrogénica. Estas alterações resultam na falha da reabsorção tubular de água e na produção de grandes volumes de urina diluída, ou poliúria. De modo a evitar a desidratação, o animal desenvolve polidipsia compensatória. Os sinais clínicos mais frequentes de DI são poliúria/polidipsia e densidade urinária baixa. A ADH, sintetizada no hipotálamo e posteriormente armazenada na neurohipófise, é libertada com base na osmolalidade plasmática. Quando a osmolalidade plasmática aumenta, a ADH é libertada para a corrente sanguínea e no rim, principalmente nas células dos ductos coletores, liga-se ao seu recetor e promove a reabsorção de água do filtrado tubular através da inserção de aquaporinas. O diagnóstico da DI é desafiante e baseia-se na exclusão de doenças mais frequentes que apresentem poliúria/polidipsia. Para isso, é necessário realizar-se anamnese, exame físico, hemograma completo, painel bioquímico, análise de urina e exames de imagiologia. O teste de privação de água modificado e a resposta à administração de desmopressina constituem os procedimentos de confirmação diagnóstica de DI, sendo que a última permite diferenciar DI central e DI nefrogénica. O tratamento é efetuado com desmopressina, diuréticos tiazídicos, cloropropamida e dieta apropriada. Diabetes Insipidus (DI) is a metabolic disorder, uncommon in pet animals, which results from a disruption in the fluid balance of the organism. DI occurs due to a modification in the production or secretion of the antidiuretic hormone (ADH), designated as Central Diabetes Insipidus or due to a renal insensitivity to that hormone’s action, designated as Nephrogenic Diabetes Insipidus. These changes result in failure of the tubular reabsorption of water and the production of large volumes of diluted urine, or polyuria. In order to avoid dehydration, the animal develops compensatory polydipsia. The most common signs of DI are polyuria/polydipsia and low urine specific gravity. The ADH, synthetized in the hypothalamus and consequently stored in the neurohypophysis, is released based on plasma osmolality. When there is an increase in plasma osmolality, ADH is released into the bloodstream and, in the kidney, primarily in the collecting duct cells, connects to its receptor and promotes water reabsorption of the tubular filtrate through aquaporin insertion. Diagnosing DI is challenging and is accomplished by exclusion of more frequent conditions which include polyuria/polydipsia. As such, anamnesis, physical examination, complete blood count, biochemical profile, urinalysis and diagnostic imaging must be performed. The Modified water deprivation test and the response to the administration of desmopressin comprise the procedures for diagnostic confirmation of DI, where the latter allows to differentiate between central DI and nephrogenic DI. Treatment is carried out with desmopressin, thiazide diuretics, chlorpropamide and appropriate dieting. |
Databáze: | OpenAIRE |
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