Cephalometric evaluation of children with allergic rhinitis and mouth breathing

Autor: Agostinho, Helena Afonso, Furtado, Ivo Alvares, Francisco João Salvado, Torrent, Josep Ustrell
Přispěvatelé: Repositório da Universidade de Lisboa
Předmět:
Zdroj: CIÊNCIAVITAE
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP)
instacron:RCAAP
Popis: Copyright © Ordem dos Médicos 2015
Introduction: Orthodontists frequently treat children with mouth breathing. The purpose of the present study was to examine dental positions, skeletal effects and the pharyngeal airway space of children with chronic allergic rhinitis, when compared with a control group exhibiting a normal breathing pattern. Material and Methods: Seventy Caucasian children from Santa Maria University Hospital - North Lisbon Hospital Center were evaluated, between September 2009 and February 2013. The study group comprised of 35 children with chronic allergic rhinitis, both genders, aged 5 - 14, with positive reaction to allergens, mouth breathing and malocclusion. The control group was composed of 35 children, both genders, displaying normal nasal breathing and malocclusion, who resorted to the orthodontic department. Measures of Ricketts, Steiner and McNamara’s analysis were used and the t- Student test was applied to the data obtained. Results: Statistically significant differences were observed between the oral and nasal breathers, respectively: lower facial height (49.1/45.9 mm), Frankfurt – mandibular plane angle (30.1/26.9º) and Sela-Nasion - oclusal plane angle (17.3/15º), maxillary length (78.4/82.4 mm), mandibular length (102.4/107 mm), overbite (0.8/3.1 mm) and overjet (4/4.7 mm). Discussion: Comparison between the allergic rhinitis and control group showed that there is an increased lower facial height, larger Frankfurt – mandibular plane angle and Sela-Nasion oclusal plane angle in children with chronic allergic rhinitis. This group also had a shorter maxillary and mandibular length, less overbite and decreased upper airway space. Conclusions: Children with allergic rhinitis and mouth breathing have longer faces, shorter maxillas and mandibles and a narrowed pharyngeal airway space. No statistical differences between the groups in sagital relationships or in dental inclinations were found.
Introdução: Os ortodontistas tratam frequentemente crianças com respiração oral. O objectivo deste estudo foi avaliar as posições dentárias, efeitos esqueléticos e espaço aéreo da faringe, causados pela respiração bucal em crianças com rinite alérgica crónica, comparando com grupo de controlo de padrão respiratório normal. Material e Métodos: Foram avaliadas setenta crianças caucasianas do Hospital Universitário de Santa Maria (Lisboa), entre Setembro/2009 e Fevereiro/2013. O grupo de estudo compreendia 35 crianças com rinite alérgica crónica de ambos os géneros, idades entre 5 e 14 anos, reação positiva a aeroalergénios, respiração bucal e má-oclusão dentária. O grupo controlo incluiu 35 crianças, da mesma idade, ambos os géneros, com respiração nasal e má-oclusão dentária, que recorreram ao departamento de ortodontia. Utilizaram-se medidas de Ricketts, Steiner e análise de McNamara. Foi aplicado teste estatístico t de Student. Resultados: Verificaram-se diferenças estatísticas significativas entre respiradores orais e nasais, respectivamente quanto à altura facial inferior (49,1/45,9 mm), ângulo entre o plano de Frankfurt e o plano mandibular (30,1/26,9º), ângulo entre a linha Sela-Nasion e o plano oclusal (17,3/15º), comprimento maxilar (78,4/82,4 mm) e mandibular (102,4/107 mm), overbite (0,8/3,1 mm) e overjet (4/4,7 mm). Discussão: A comparação entre os grupos demonstrou que as crianças com rinite alérgica e respiração oral apresentam maior altura facial inferior, maior ângulo entre o plano de Frankfurt e o plano mandibular e maior ângulo entre a linha Sela-Nasion e o plano oclusal. Este grupo apresentou também menor comprimento da maxila e da mandíbula, menor overbite e diminuição do espaço aéreo respiratório superior. Conclusões: As crianças com rinite alérgica e respiração oral têm faces mais longas, maxilas e mandíbulas mais curtas e espaço aéreo faríngeo menor. Não existem diferenças estatísticas significativas entre grupos nas bases ósseas (plano sagital) ou inclinações dentárias.
Databáze: OpenAIRE