Avaliação da discrepância maxilar posterior e a sua relação com o padrão de crescimento facial vertical

Autor: Antão, Maria Inês Runa
Přispěvatelé: Pereira, Pedro Mariano
Jazyk: portugalština
Rok vydání: 2014
Předmět:
Zdroj: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC)-FCT-Sociedade da Informação
instacron:RCAAP
CIÊNCIAVITAE
Popis: Dissertação para obtenção do grau de Mestre no Instituto Superior de Ciências da Saúde Egas Moniz Introdução: As variações na altura vertical posterior da dentição podem ser um fator determinante para o estabelecimento de más oclusões. Estas variações podem ser consequência de uma falta de espaço posterior e podem manifestar-se sobre a forma de sobre - erupção dentária, provocando uma interferência posterior que condiciona o crescimento mandibular, influenciando assim a tendência do padrão de crescimento facial. Objetivos: Avaliar a relação entre o espaço disponível a distal do primeiro molar superior e o crescimento vertical da face, percebendo se a uma diminuição deste espaço está associado um aumento da dimensão vertical posterior da maxila e, consequentemente, um padrão de crescimento facial hiperdivergente. Materiais e Métodos: Foram utilizadas 79 telerradiografias de perfil de pacientes entre os 11 e os 13 anos da Clínica Dentária Universitária Egas Moniz. Realizaram-se medições cefalométricas para relacionar a 6PTV com a Altura Vertical Maxilar Posterior (AVMaxP) e para relacionar a 6PTV com o tipo de crescimento facial, utilizando a relação da Altura Facial Anterior (AFA) com Altura Facial Posterior (AFP). A variável 6PTV foi utilizada como um indicador de discrepância posterior. Resultados: Verificaram-se diferenças significativas para a proporção 6PTV/AVMAxP entre os diferentes grupos (p=0,006). Não existem diferenças significativas entre os grupos para os valores médios do Dif.6PTV (p=0,121). O comportamento da amostra relativamente à discrepância posterior (Dif.6PTV) manifesta uma média negativa para o Grupo 1 ( -1,14mm) - falta de espaço posterior, ao contrário do Grupo 2 e 3, com valores médios positivos (1,25mm e 1,50mm, respetivamente). Conclusões: Os resultados são indicadores de relação entre a falta de espaço a distal do primeiro molar superior e a dimensão vertical posterior da maxila. Indivíduos com crescimento hiperdivergente demonstram tendência para uma discrepância posterior e um aumento da dimensão vertical posterior.
Databáze: OpenAIRE