Cuidados paliativos em cuidados intensivos
Autor: | Fonseca, Sandrina Fernandes de Andrade |
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Jazyk: | portugalština |
Rok vydání: | 2012 |
Předmět: |
Área-chave dos cuidados paliativos
Pessoa com doença avançada e incurável Incurable illness UCI ICU Intervention project Relatório de estágio Ciências Médicas::Ciências da Saúde [Domínio/Área Científica] Projeto de intervenção Key-area of palliative care Training report Person possessing a progressive |
Zdroj: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC)-FCT-Sociedade da Informação instacron:RCAAP |
Popis: | Relatório de prática clínica apresentado à Escola Superior de Saúde Dr. Lopes Dias do Instituto Politécnico de Castelo Branco para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de mestre em Cuidados Paliativos Os cuidados paliativos constituem uma modalidade decorrente da necessidade emergente de melhorar a assistência no fim da vida do doente com doença avançada e incurável e aos seus familiares. Dadas as características complexas das intervenções e às suas articulações conjuntas, adotei, na elaboração deste relatório, como fio condutor, as quatro áreas-chave dos cuidados paliativos. A comunicação é considerada como uma das principais componentes na abordagem dos doentes crónicos, em estado irreversível. Constitui a principal ferramenta terapêutica que permite o estabelecimento de uma relação empática e de ajuda na unidade de cuidado doente/família/profissionais de saúde. Um dos pontos fulcrais a ter em conta na abordagem deste doente é intervir de forma acertada no controlo dos múltiplos sintomas que vão surgindo e se repercutem de forma direta no seu bem-estar e no da sua família. Nas situações de doença grave e incurável, são os enfermeiros que intervêm mais tempo com os doentes e respetivas famílias, suscitando a necessidade de planear cuidados totais e personalizados para quem está a morrer e disponibilizar tempo e atenção para atender os seus familiares, o que supõe formação para capacitar os profissionais nesta missão. Como cuidados de elevada complexidade, os cuidados paliativos exigem para a sua melhor eficácia, ações coordenadas que não podem ser do âmbito de um só técnico, mas sim por um grupo de profissionais que trabalhe unidos esforçando-se por preservar a melhor qualidade vida possível. A prática clínica decorreu na Unité Douleur – Soins Palliatifs do Centre Hospitalier de Roubaix (França), com uma duração total de 200 horas. Esta experiência ofereceu um enriquecimento pessoal pertinente e um contributo inestimável na minha formação profissional, permitindo uma melhor preparação para prestar cuidados complexos aos doentes paliativos e famílias. O projeto de intervenção que desenvolvi na Unidade de Cuidados Intensivos do Hospital Sousa Martins – Unidade Local de Saúde da Guarda (100 horas), teve o propósito de sensibilizar o desenvolvimento de ações paliativas em contexto de UCI e promover uma mudança de atitudes dos enfermeiros face aos doentes em fim de vida e atendimento às suas famílias. Foi apresentada uma sessão de formação em serviço “cuidados paliativos em cuidados intensivos”. Reconheço que existe sensibilidade para a temática no seio da equipa mas para dar continuidade, elaborei dois protocolos “como dar más notícias – protocolo de Buckman” e “a conferência familiar” que incluí, com parecer do Enfermeiro-chefe no Manual de Boas Práticas da UCI, e que vão ser discutidos para a sua efetivação na próxima reunião de serviço. Abstract: Palliative care has become an option which derives from the growing need of improving health care assistance for terminal patients' progressive, incurable illnesses, as well as for the patients' relatives. Given the complex characteristics of the procedures undertaken and their joint actions, I have chosen to refer to the four key-areas of palliative care as my main guideline, throughout this report. Communication is considered by many as one of the most important components in approaching chronic patients, who are to be found in an irreversible health condition. Communication is the basis for a therapy which provides for the creation of a relationship based on empathy and help among patients, family and the health care professionals. One of the vital aspects to bear in mind in what concerns the approach to this patient, consists of acting accordingly in the control of the multiple symptoms which are shown and which will condition entirely his/her well-being and the family's. In the cases of a severe, incurable disease, it is the nurses' job to spend most of the time with the patients and their families, deciding on their own the need to plan complete and individual care for those who are dying and give attention and make time to be with one's relatives. This implies having had formation on the professionals' behalf to successfully fulfill this mission. Palliative care is a high-complexity set of tasks. For those to be correctly performed, they demand coordinated actions, not just from one professional but from a group of professionals working together, all making an effort to maintain the best quality of life allowed to the patient. Clinical trials happened at Unité Douleur Soins Palliatifs, a hospital in Roubaix, France. The experience comprised 200 hours of labour, whose result was a significant personal gain and a priceless contribution to my professional training. In fact, it has granted me a better preparation in providing complex treatment and comfort for palliative patients and families. The intervention project I have developed in the Intensive Care Unit of Hospital de Sousa Martins Unidade Local de Saúde (Local Health Unit) in Guarda comprising 100 hours had the goal of making people aware of palliative actions inside the ICU, along with the intent to promote a change of attitudes of nurses towards terminally ill patients and assistance to their families.Thus, a training session was taught during working hours entitled "Palliative Care in Intensive Care".I acknwledge there is a sensibility for dealing with the subject within teams of professionals, but to further sensitize them, I ended up creating a set of two protocols:"How to give bad news - the Buckman protocol" and "The Family Conference". I have included both in the ICU Good Practice Handbook - with an assessment from the Chief-Nurse - to be discussed in the next service meeting and put into practice. |
Databáze: | OpenAIRE |
Externí odkaz: |