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Objetivos: É importante que durante o curso de medicina não seja negligenciada a atenção aos aspectos humanos e sociais da profissão. O presente artigo aborda o voluntariado direcionado aos aspectos sociais, com enfoque nas ações desenvolvidas por estudantes de medicina, nos quais se almeja despertar atitudes de generosidade e beneficência. Métodos: O artigo consiste em revisão da literatura, relato de experiência e reflexões sobre as atividades de voluntariado, abordando os efeitos que esse tipo de atividade pode trazer para os envolvidos. Resultados: Voluntariado caracteriza-se pelo ato de doar tempo e conhecimento em prol da sociedade em que se vive, com ações não remuneradas, de valor para a comunidade ou o próximo. Para a Organização das Nações Unidas, voluntário é alguém que, por interesse pessoal ou espírito cívico, dedica parte do tempo a atividades que visam o bem-estar social ou utilidade pública, sem remuneração. A atividade de voluntariado representa um ato de generosidade, de beneficência para com os outros, principalmente os mais necessitados. É desejável que estudantes se tornem mais abertos para as diferenças e generosos nas relações humanas em suas futuras atividades profissionais. Além disso, pesquisas mostram que os atos de altruísmo, bondade e generosidade ativam áreas do cérebro responsáveis pela liberação de endorfina nas pessoas que os praticam, aumentando a percepção de felicidade e diminuindo o nível de estresse e ansiedade, além de trazer outros efeitos fisiológicos, como diminuição dos níveis tensionais e melhora da função imunológica. Apesar desses benefícios, cabe a reflexão sobre o quanto estamos dispostos a considerar o voluntariado como uma atividade oficialmente curricular nas escolas de medicina Conclusões: Atividades de voluntariado durante o curso de medicina podem proporcionar ao estudante o contato direto com comunidades e pessoas, especialmente aquelas em condições de vulnerabilidade social, promovendo um maior envolvimento humano e trazendo benefícios mútuos, a quem presta e a quem recebe. Poder ajudar e permitir que sejamos ajudados pode abrir espaços, criar redes de colaboração e solidariedade, condições ou virtudes necessárias ao bom desempenho da medicina |