Usos y administración de la Asignación Universal por Hijo (AUH): Entre el 'deber ser' y la autonomía económica de las mujeres

Autor: Micha, Ariela Susana
Jazyk: Spanish; Castilian
Rok vydání: 2018
Předmět:
Zdroj: CONICET Digital (CONICET)
Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicas
instacron:CONICET
Popis: La AUH es una prestación no contributiva implementada en Argentina en 2009, destinada a menores de 18 años, hijos/as de trabajadores en el sector informal o desempleados. Esta política incluye condicionalidades en educación y salud. Aunque en su comienzo no lo estableció explícitamente, desde su inicio el porcentaje de titulares (quien cobra) mujeres fue muy alto, alcanzando a constituir casi la totalidad: 98% en marzo de 2016 (ANSES, 2016). A partir del 2013 (Decreto 614/13) se privilegia explícitamente a la mujer para el cobro del dinero. La titularidad femenina propició el debate en torno al rol de las mujeres que actúan como canales de la política social, en tanto intermediarias entre el Estado y los niños/as beneficiarios/as finales. Diversos estudios problematizan la responsabilidad que se les imprime a las mujeres en el cumplimiento de las condicionalidades, y la naturalización de su rol de cuidadoras. Pese a este maternalismo inscripto en la política, los efectos de esta y sus formas de apropiación por parte de las mujeres son diversos. Este artículo se propone contribuir a este debate focalizando en las percepciones y experiencias de las mujeres titulares de la AUH en torno a los usos y administración de la transferencia, y sus significados ambivalentes. Se indaga sobre el potencial aumento de autonomía económica que este ingreso puede generar en las mujeres, mediante una perspectiva que pone énfasis en el significado social del dinero. La metodología utilizada es de tipo cualitativa, centrada en el Área Metropolitana de Buenos Aires (AMBA). The Universal Child Allowance (AUH) is a non-contributory benefit implemented in Argentina in 2009, aimed at children (under 18 years old) of workers in the informal sector or unemployed. This policy includes conditionalities in education and health. Although it was not explicitly stated at the outset, among the adults collecting the transfer the percentage of women was very high, reaching a 98% in March 2016 (ANSES, 2016). Currently, as the Decree 614/2013 states, women are explicitly privileged to collect the money. The designation of women as the recipients of the transfer led to the debate about the role of women who act as the intermediaries between the State and the children, who are the final beneficiaries. Several studies problematize women's responsibility in fulfilling the conditions and hence the naturalization of their role as caregivers. In spite of this maternalism inscribed in the design of the policy, its effects and forms of appropriation by the women are diverse. This paper intends to contribute to this debate by focusing on the perceptions and experiences of the women who are heads of the AUH (designated as recipients of the transfer) in terms of the use and management of the transfer, and their ambivalent meanings. The potential gain in economic autonomy is explored, through a perspective that emphasizes the social meaning of money. The methodology used is qualitative, within the Metropolitan Area of Buenos Aires (AMBA). A política Abono Universal para Crianças (AUH) é um benefício não contributivo implementado na Argentina em 2009, destinado a crianças menores de 18 anos, filhos de trabalhadores no setor informal ou desempregados. Esta política inclui condicionalidades em educação e saúde. Embora não tenha sido explicitamente declarado desde o início, entre os adultos que coletam a transferência, a porcentagem de mulheres foi muito alta, atingindo 98% em março de 2016 (ANSES, 2016). Atualmente, como o Decreto 614/2013 afirma, as mulheres são expressamente privilegiadas para colecionar o dinheiro. A designação das mulheres como destinatários da transferência levou ao debate sobre o papel das mulheres que atuam como intermediários entre o Estado e as crianças, que são os beneficiários finais. Vários estudos problematizam a responsabilidade das mulheres no cumprimento das condições e, portanto, da naturalização do seu papel como cuidadores. Apesar desse maternalismo inscrito no desenho da política, seus efeitos e formas de apropriação pelas mulheres são diversos. Este artigo pretende contribuir para este debate, concentrando-se nas percepções e experiências das mulheres que são chefes da AUH (designadas como destinatárias da transferência) em termos de uso e administração da transferência e seus significados ambivalentes. O potencial aumento da autonomia econômica é explorado através de uma perspectiva que enfatiza o significado social do dinheiro. A metodologia utilizada é qualitativa, na região metropolitana de Buenos Aires (AMBA). Fil: Micha, Ariela Susana. Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicas; Argentina. Universidad Nacional de General Sarmiento. Instituto de Ciencias; Argentina
Databáze: OpenAIRE