Anselme et Descartes, Deux Arguments Logico-Théologiques

Autor: Vidal-Rosset, Joseph
Přispěvatelé: Laboratoire d'Histoire des Sciences et de Philosophie - Archives Henri Poincaré (LHSP), Université de Lorraine (UL)-Centre National de la Recherche Scientifique (CNRS)
Jazyk: francouzština
Rok vydání: 2020
Předmět:
Zdroj: Revista de Filosofia Moderna e Contemporânea
Revista de Filosofia Moderna e Contemporânea, do Departamento de Filosofia e do Programa de Pós-graduação em Filosofia da Universidade de Brasília, 2020, ⟨10.26512/rfmc.v8i1.31015⟩
Journal of Modern and Contemporary Philosophy; Vol. 8 No. 1 (2020): Dossiê "Formas da Razão"; 217-232
Revista de Filosofia Moderna e Contemporânea; Vol. 8 Núm. 1 (2020): Dossiê "Formas da Razão"; 217-232
Revista de Filosofia Moderna e Contemporânea; v. 8 n. 1 (2020): Dossiê "Formas da Razão"; 217-232
ISSN: 2317-9570
DOI: 10.26512/rfmc.v8i1.31015⟩
Popis: This paper proves that Anselm’s and Descartes’s argument for the existence of God are respectively valid in classical first-order logic and in intuitionistic first-order logic. Contrarily to Anselm’s argument, Descartes avoids Kant’s criticism on the ontological argument, nevertheless, it is not correct for the reasons explained at the end of this paper.
Ce texte est une version profondément remaniée d’une conférence donnée sur ce sujet en février 2018 lors de la journée d’études à Nancy, dans le cadre des Archives Vuillemin, et en mai 2018, à l’Université de Brasilia. Contrairement à ce que j’ai affirmée dans ces conférences ainsi que dans une publication précédente, la formalisation de l’argument de Descartes (que je développe ici en déduction naturelle) montre que la logique minimale ne suffit pas à traduire l’argument de Descartes; la logique intuitionniste est requise pour que cet argument soit valide. Si la traduction de l’argument d’Anselme que je donne pour commencer contredit l’analyse et les conclusions de Vuillemin sur ce sujet, en revanche, l’interprétation que Vuillemin fait du système de Descartes comme philosophie intuitionniste est confirmée par la formalisation qui suit. Enfin, le pluralisme philosophique propre à l’esprit de la classification de Vuillemin est aussi éclairé par la conclusion de cet article.
Este texto é uma versão profundamente revisada de uma conferência realizada sobre esse assunto em fevereiro de 2018, durante a jornada de estudo em Nancy, nos Arquivos Vuillemin, e em maio de 2018, na Universidade de Brasília. Ao contrário do que afirmei nessas conferências, como em uma publicação anterior, a formalização do argumento de Descartes (que desenvolvo aqui em dedução natural) mostra que uma lógica mínima não é suficiente para traduzir o argumento de Descartes; a lógica intuicionista é necessária para que esse argumento seja válido. Se a tradução do argumento de Anselmo que eu apresento no início contradiz a análise e as conclusões de Vuillemin sobre esse assunto, por outro lado, a interpretação de Vuillemin do sistema de Descartes como uma filosofia intuicionista é confirmada pela formalização que segue. Por fim, o pluralismo filosófico próprio do espírito da classificação de Vuillemin também é esclarecido pela conclusão deste artigo.
Databáze: OpenAIRE