Estrutura da comunidade de amebas testáceas em diferentes hábitats em uma planície de inundação neotropical
Autor: | Lansac-Tôha,FA, Velho,LFM, Costa,DM, Simões,NR, Alves,GM |
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Jazyk: | angličtina |
Rok vydání: | 2014 |
Předmět: | |
Zdroj: | Brazilian Journal of Biology, Volume: 74, Issue: 1, Pages: 181-190, Published: FEB 2014 Brazilian Journal of Biology v.74 n.1 2014 Brazilian Journal of Biology Instituto Internacional de Ecologia (IIE) instacron:IIE |
Popis: | This study evaluated the differences in composition, abundance and morphology of testate amoebae among different habitats of the same aquatic environment (plankton, aquatic macrophyte and sediment) in the Upper Paraná River floodplain. Triplicate samplings were undertaken monthly at each habitat from April 2007 to March 2008. The structure of the community of testate amoebae was different among the habitats. The species typical for each habitat, according to Indval, were classified by their shell morphology. Arcella species together with Difflugia gramen and Difflugia pseudogramem were more abundant for plankton. Trinema and Phryganellastood out by their abundance and frequency in aquatic macrophytes. Centropyxis was an indicator of sediment. The results indicated a higher frequency of hemispherical and spherical shells in plankton and spherical and elongated shells in aquatic macrophytes. In the sediment, there was a high frequency of elongated species. Our results support the hypothesis that the community of testate amoebae has different structures among the habitats, refuting the idea that the organization of this community in plankton is guided by random events like the resuspension of organisms from the sediment and their displacement from marginal vegetation. Este estudo avaliou as diferenças na composição, abundância e morfologia das amebas testáceas entre diferentes hábitats de um mesmo ambiente aquático (plâncton, macrófitas aquáticas e sedimento) da planície de inundação do alto rio Paraná. As amostras foram coletadas mensalmente no período de abril de 2007 a março de 2008. A estrutura da comunidade de amebas testáceas foi diferente entre os hábitats. As espécies típicas para cada hábitat, de acordo com o Indval, foram classificadas pela morfologia da teca. Espécies de Arcella, Difflugia gramen e Difflugia pseudogramem foram mais abundantes para o plâncton. Trinema e Phryganella destacaram-se pela alta abundância e frequência nas macrófitas aquáticas. Centropyxis foi considerado indicador do sedimento. Os resultados indicaram uma alta frequência de tecas esféricas e hemisféricas no plâncton e de tecas alongadas nas macrófitas aquáticas. No sedimento foi registrada uma maior frequência de espécies alongadas. Nossos resultados suportam a hipótese que a comunidade de amebas testáceas possui estrutura diferente entre os hábitats, refutando a ideia que a comunidade presente no plâncton é guiada por processos estocásticos como a ressuspensão dos organismos do sedimento e simples carreamento da vegetação marginal. |
Databáze: | OpenAIRE |
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