Vida Policial: compreensão civilizadíssima da repressão ao crime e (ou) influência na psycologia dos jovens

Autor: Shizuno, Elena Camargo
Přispěvatelé: CAPES
Jazyk: portugalština
Rok vydání: 2013
Předmět:
Zdroj: Anos 90; v. 21, n. 39 (2014): História e cultura histórica no alvorecer da época moderna (séculos XIV-XVII); 257-284
Anos 90; Vol. 21 No. 39 (2014): História e cultura histórica no alvorecer da época moderna (séculos XIV-XVII); 257-284
Anos 90; v. 21 n. 39 (2014): História e cultura histórica no alvorecer da época moderna (séculos XIV-XVII); 257-284
Anos 90
Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
instacron:UFRGS-30
ISSN: 0104-236X
1983-201X
Popis: This paper analyzes the tales and detective feuilletons published in the magazine “Vida Policial”, in the city of Rio de Janeiro (1925-1927). The weekly published police chronic, tales, serial, police doctrine, texts of the legal world as well as news reporters. The police written were means of building types of crime and criminal, at the same time all this produced a social imaginary which imputed to this type of literature, the stigma of a crime handbook. Reproduced in police writtens what we call education in reverse, because the actions and characters printed with the mark of illegalism a form of social struggle more acceptable and effective. Actions and means and combat the crime, seen as the ideal model, perpetrated by security agents amateurs – amateurs detectives – imply the individual power of the investigator, as Sherlock Holmes, which has established itself as the superhero archetype, an exemplary surveillance, prevention and safety.
Este trabalho analisa o conto e o folhetim policiais publicados na revista Vida Policial, editada na cidade do Rio de Janeiro (1925 a 1927). O semanário publicava crônica policial, conto, folhetim, doutrina policial, textos do mundo jurídico, bem como notícias jornalísticas. Os escritos policiais foram meios de construção de tipos de crime e criminoso, ao mesmo tempo foram produtores de um imaginário social que imputava a esse tipo de literatura o estigma de manual do crime. Nos escritos policiais reproduzia-se o que chamamos de educação às avessas, principalmente de jovens e crianças, pois as ações e os personagens imprimiam com a marca do ilegalismo uma forma de combate social mais aceitável e eficaz. As ações e os meios e os de combate ao crime, vistos como modelo ideal, perpetrados por agentes de segurança amadores - os detetives diletantes -, implicam a potência individual do investigador, como Sherlock Holmes, que se consolidou como o super-herói, arquetípico, uma exemplaridade de vigilância, prevenção e segurança.
Databáze: OpenAIRE