Avaliação da citotoxicidade do óleo essencial de eremanthus erythropappus sobre células de câncer mamário MCF-7 / Evaluation of the citotoxicity of the essential oil of eremanthus erythropappus on breast cancer cells MCF-7

Autor: Filho, Orlando Carvalho de Lima, Pereira, Alessanie Ayumi Morita Gonçalves, da Silva, Claudinei Alves da Silva, da Silva, Adalberto Manoel, Valadares, Marize Campos, Cortez, Alane Pereira, Parise, Michelle Rocha
Jazyk: portugalština
Rok vydání: 2020
Předmět:
Zdroj: Brazilian Journal of Health Review; Vol. 3 No. 3 (2020); 4699-4727
Brazilian Journal of Health Review; v. 3 n. 3 (2020); 4699-4727
Brazilian Journal of Health Review
Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP)
instacron:BJRH
Brazilian Journal of Health Review; Vol 3, No 3 (2020); 4699-4727
ISSN: 2595-6825
Popis: O câncer é uma doença caracterizada por crescimento celular desordenado em decorrência de mutações genéticas e fatores ambientais, podendo acometer os mais variados tecidos e órgãos, além de se disseminar para tecidos distantes do foco inicial através da corrente sanguínea e de vasos linfáticos. O câncer de mama, classificado de acordo com as células acometidas em intraductal ou intralobular, representa 20% de todos os tipos de câncer existentes no mundo. Seu tratamento abrange várias abordagens terapêuticas, sendo que cada qual possui eficácia e efeitos colaterais particulares. Uma vez que o número de indivíduos acometidos todos os anos com essa doença aumenta e que a terapia pode falhar, a busca por novas terapias, mais eficazes e com menos efeitos colaterais, se justifica. Neste sentido, as células tumorais mamárias da linhagem celular MCF-7 são um modelo de grande importância para estudos de fármacos anticancerígenos em potencial. A planta Eremanthus erythropappus (EE), popularmente conhecida como Candeia, destaca-se pela produção do óleo essencial (OE) rico em alfa-bisabolol (?-B), esta última com propriedades antitumorais descritas na literatura. Sendo assim, o presente estudo teve por objetivo avaliar os efeitos citotóxicos in vitro do OE de EE rico em ?-B sobre a linhagem celular MCF-7 visto que não há registros na literatura dos efeitos citotóxicos do referido OE sobre esta linhagem. Ademais, pode haver uma sinergia entre os demais constituintes do OE, o que pode potencializar o efeito antitumoral do ?-B. Nossos achados demonstraram que os tipos celulares testados (células tumorais MCF-7 e fibroblastos 3T3) são sensíveis aos efeitos tóxicos do OE de EE e do ?-B após 24h de exposição, e tal efeito mostrou-se concentração dependente. No entanto, apesar do OE de EE ter o ?-B como principal constituinte, seu perfil de citotoxicidade difere em relação ao ?-B isolado, sendo o ?-B isolado capaz de exercer menor efeito citotóxico sobre os fibroblastos, característica desejável e que o OE de EE não apresentou. Sendo assim, o ?-B é mais promissor agente antitumoral, apesar de serem necessários experimentos in vivo para determinar sua segurança e eficácia. No que diz respeito ao OE de EE, os demais constituintes do OE precisam ser avaliados isoladamente ou de forma combinada com o ?-B a fim de identificar qual(is) o(s) componente(s) responsável(eis) pela elevada citotoxicidade encontrada para fibroblastos 3T3.
Databáze: OpenAIRE