Terapêutica da doença de Alzheimer

Autor: Vieira, Catarina Isabel Andrade
Přispěvatelé: Mota-Filipe, Hélder
Jazyk: portugalština
Rok vydání: 2015
Předmět:
Zdroj: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP)
instacron:RCAAP
CIÊNCIAVITAE
Popis: A Doença de Alzheimer (DA) é uma doença devastadora que rouba as vidas das suas vítimas, deixando os membros familiares e os prestadores de cuidados perturbados e sem esperança. De acordo com o Relatório de 2013 da World Alzheimer, existem atualmente 36 milhões de doentes de Alzheimer, e é esperado que este número aumente para 66 milhões em 2030 e para 115 milhões em 2050. A DA é a forma mais comum de demência. É uma doença neurodegenerativa que se carateriza pela progressiva perda de células nervosas em várias zonas do cérebro, conduzindo a uma diminuição geral do tamanho do cérebro, o que se traduz por perda de memória. Na maioria dos casos afeta adultos com mais de 65 anos. A DA não tem uma etiologia completamente conhecida. Muitos investigadores acreditam que é uma doença multifatorial, resultante de um conjunto de fatores de risco ambientais e genéticos, que desencadeiam uma cascata fisiopatológica, iniciando um conjunto de alterações no cérebro vários anos antes do aparecimento dos sintomas. Estão a ser desenvolvidos esforços a nível mundial para identificar a etiologia da DA, encontrar a sua cura ou maneiras de prevenir ou minimizar o seu avanço. Atualmente esta doença não tem cura, pelo que, a terapêutica disponível tem como objetivo retardar e/ou estabilizar o declínio das capacidades cognitivas, funcionais e comportamentais, de modo a melhorar a qualidade de vida do doente, reduzir a carga dos cuidadores e retardar a institucionalização. Com este intuito são utilizadas duas classes de fármacos, os inibidores da acetilcolinesterase (donepezilo, galantamina e rivastigmina) e antagonistas dos recetores NMDA (memantina). Encontram-se atualmente em investigação fármacos modificadores da doença que têm como objetivo a erradicação de Aβ. Alzheimer's disease (AD) is a devastating disease that steals the lives of their victims, leaving family members and care providers disturbed and hopeless. According to the Report of the 2013 World Alzheimer's, there are currently 36 million Alzheimer's patients, and it is expected that this number will increase to 66 million by 2030 and 115 million in 2050. AD is the most common form of dementia. It is a neurodegenerative disorder characterized by progressive loss of nervous cells in several brain areas, leading to an overall size reduction of the brain, which results in memory loss. In most cases affects adults older than 65 years. AD does not have a defined etiology to the present day. Many researchers believe that it is a multifactorial disease resulting from a set of environmental and genetic risk factors, which trigger a pathophysiological cascade, producing changes in the brain years before symptoms appear. Worldwide efforts are being made to understand the etiology of AD, find the cure or ways to prevent or minimize its advance. Currently this disease has no cure, so the existing therapy aims to slow down and / or stabilize the decline in cognitive, functional and behavioral skills in order to improve the quality of life of the patient, reduce the burden on caregivers and delay institutionalization. For this purpose two classes of drugs, cholinesterase inhibitors (donepezil, galantamine and rivastigmine) and NMDA antagonists (memantine) are used. Disease-modifying drugs that aim to eradicate Aβ are currently under investigation.
Databáze: OpenAIRE