Political Cycles and Fiscal Management in Brazilian Municipalities

Autor: Bartoluzzio, Alann Inaldo Silva de Sá, Anjos, Luiz Carlos Marques dos
Jazyk: angličtina
Rok vydání: 2019
Předmět:
Zdroj: RAC: Revista de Administração Contemporânea, Vol 24, Iss 2, Pp 167-180 (2019)
Journal of Contemporary Administration; Vol. 24 No. 2 (2020): Mar/Apr-2020; 167-180
Revista de Administração Contemporânea; v. 24 n. 2 (2020): Mar/Abr-2020; 167-180
RAC. Revista de Administração Contemporânea
Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Administração (ANPAD)
instacron:ANPAD
ISSN: 1982-7849
1415-6555
Popis: The study analyzed how political-electoral incentives influence the fiscal management of Brazilian municipalities and their effects on electoral results. Two findings stand out, the first is that although there is an increase in investments, visible to the population and associated in the literature with favorable electoral results, the re-elected parties also have a more sustainable personnel structure and better liquidity conditions in the short-term with leveraged performance in strategic periods, such as in electoral years. The second is that despite the fact that the newly elected parties sign higher levels of fiscal condition in the three political cycles, in the post-election period the averages shrink to levels lower than those achieved by management at the beginning of the first-term. Therefore, despite indicating better fiscal conditions in electoral years, the effect of signaling is reversed in the following year. As the impact of management decisions will not be available to the electorate immediately during the election period, politicians can use fiscal strategies to avoid fiscal balance being impaired in strategic periods and postpone disbursement for the post-election year, a decision that would not hurt the current fiscal management and the receipt of votes. O estudo analisou como incentivos político-eleitoreiros influenciam a gestão fiscal dos municípios brasileiros e seus desdobramentos nos resultados eleitorais. Nas estimações realizadas dois achados se sobressaem. O primeiro é que apesar de existir um aumento nos investimentos, visíveis à população e associados pela literatura a resultados eleitorais favoráveis, os partidos reconduzidos também possuem uma estrutura de pessoal mais sustentável e melhores condições de liquidez no curto prazo, com desempenhos alavancados em períodos estratégicos, como em anos eleitorais. O segundo é que, apesar dos partidos com recondução sinalizarem melhores níveis na condição fiscal nos três ciclos políticos, no período pós-eleitoral as médias se retraem para patamares inferiores ao alcançado pela gestão no início do primeiro mandato. Portanto, embora indiquem melhores condições fiscais em anos eleitorais, o efeito da sinalização se inverte no ano seguinte. Como o impacto das decisões da gestão não estará disponível para o eleitorado imediatamente no período eleitoral, os políticos podem utilizar de estratégias fiscais para evitar que o equilíbrio fiscal seja prejudicado nos momentos estratégicos e postergar o desembolso para o ano pós-eleitoral, decisão que não prejudicaria a gestão fiscal atual e o recebimento de votos.
Databáze: OpenAIRE