Receptores beta cardíacos na doença de Chagas experimental

Autor: Enders, Julio E., Paglini, Patricia, Fernandez, Alicia R., Marco, Fernanda, Palma, José A.
Jazyk: angličtina
Rok vydání: 1995
Předmět:
Zdroj: Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo, Volume: 37, Issue: 1, Pages: 59-63, Published: FEB 1995
Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo; Vol. 37 No. 1 (1995); 59-63
Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo; Vol. 37 Núm. 1 (1995); 59-63
Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo; v. 37 n. 1 (1995); 59-63
Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo
Instituto de Medicina Tropical (IMT)
instacron:IMT
ISSN: 1678-9946
0036-4665
Popis: Experimental Chagas' disease (45 to 90 days post-infection) showed serious cardiac alterations in the contractility and in the pharmacological response to beta adrenergic receptors in normal and T. cruzi infected mice (post-acute phase). Chagasic infection did not change the beta receptors density (78.591 ± 3.125 fmol/mg protein and 73.647 ± 2.194 fmol/mg protein for controls) but their affinity was significantly diminished (Kd = 7.299 ± 0.426 nM and Kd = 3.759 ± 0.212 nM for the control) p < 0.001. This results demonstrate that the alterations in pharmacological response previously reported in chagasic myocardium are related to a significantly less beta cardiac receptor affinity. During this experimental period serious cardiac cell alterations take place and functional consequences will be detected in the chronic phase. Estudaram-se os receptores beta cardíacos de camundongos infectados pelo Trypanosoma cruzi na fase pós-aguda da doença de Chagas para estabelecer em que medida os mesmos contribuem a gerar respostas anômalas às catecolaminas observadas nestes miocardios. Utilizara-se 3-H/DHA para a marcação dos receptores beta cardíacos dos camundongos normais e dos infectados na fase pós-aguda (45 a 90 dias pós-infecção). O número dos sítios de fixação foi similar nos dois grupos, 78.591 ± 3.125 fmol/mg. Proteína nos chagásicos e 73.647 ± 2.194 fmol/mg. Proteína no grupo controle. Em vez disso, a afinidade verificou-se significativamente diminuida no grupo chagásico (Kd = 7.299 ± 0.426 nM) respeito do controle (Kd = 3.759 ± 0.212 nM) p < 0.001. Os resultados obtidos demonstram que as modificações observadas na estimulação adrenérgica do miocárdio chagásico se correlacionam com a menor afinidade dos receptores beta cardíacos e que estas alterações exerceriam uma parte determinante para as consequências funcionais que são detectadas na fase crônica.
Databáze: OpenAIRE