LA VIDA COTIDIANA LÚDICA DE LOS LIMPIABOTAS DE SÃO PAULO

Autor: Santos, André Augusto de Oliveira, de Moraes, José Geraldo Vinci
Jazyk: portugalština
Rok vydání: 2020
Předmět:
Zdroj: Práxis Educacional; v. 16 n. 40 (2020): Perspectivas para pensar as cidades: infâncias, educação, democracia e justiça (jul/set); 114-133
Práxis Educacional; Vol. 16 Núm. 40 (2020): Perspectivas para pensar as cidades: infâncias, educação, democracia e justiça (jul/set); 114-133
Práxis Educacional; Vol. 16 No. 40 (2020): Perspectivas para pensar as cidades: infâncias, educação, democracia e justiça (jul/set); 114-133
Práxis Educacional
Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB)
instacron:UESB
ISSN: 2178-2679
1809-0249
Popis: Desde el siglo XIX, los lustrabotas han ocupado las calles de São Paulo por trabajo y diversión, con juegos entre un cliente y otro o después de las horas más ocupadas. A principios del siglo XX, estos niños utilizaban espacios públicos de la ciudad, como la Praça da Sé y el Largo do Correio, a pesar de la represión de las agencias públicas, ya que se les prohibió de trabajaren 1901. A lo largo de los años cuarenta, el juego de canicas perdió espacio para otra forma de diversión, la música. Estos niños convirtió sus propios instrumentos de trabajo en instrumentos musicales. Hoy en día, las pulidoras de calzado aún persisten en el área del centro y en vecindarios más distantes, como la región del aeropuerto de Congonhas, y continúan coloreando la vida cotidiana con juegos y música. Basado en investigaciones en publicaciones periódicas, fotografías y documentos policiales, el artículo identifica y describe cómo sucedió en el pasado el uso de espacios públicos por parte del pulidor de zapatos de São Paulo, así como sus diversiones y estrategias para sobrevivir en el contexto disputado y violento de la ciudad.
Since the nineteenth century, shoeshine boys have occupied the streets of São Paulo for work and also for fun, playing gamesbetween one client and another or after the work was done. At the beginning of the twentieth century, the boys used public spaces in the city, such as Praça da Sé and Largo do Correio, dealing daily with the repression. Throughout the forties, the game of marbles lost space for another form of fun, music, transforming their own work instruments into musical instruments. Today, shoeshine boys still persist in the downtown area and in more distant neighborhoods, such as the Congonhas airport region, and continue to color the busy daily life with play and music. Based on research in periodicals, photographs and police documents, the article identifies and describes how it happened in the past and how the use of public spaces by the shoeshine boys in São Paulo still occurs today, as well as their amusements and strategies to survive in the context of the city.
Desde o século XIX, engraxates ambulantes ocupam as ruas paulistanas para o trabalho e também para a diversão, com brincadeiras e jogos entre um cliente e outro ou após o expediente mais agitado. No início do século XX, os garotos faziam uso de diversos espaços públicos da cidade, como a Praça da Sé e o Largo do Correio, lidando diariamente com a repressão dos órgãos públicos, já que o ofício foi proibido de ser exercido nas ruas em 1901. Ao longo da década de quarenta, o jogo de bola de gude perdeu espaço para uma outra forma de divertimento, a música. A batucada dos engraxates transformava seus próprios instrumentos de trabalho em instrumentos musicais. Hoje, engraxates ambulantes ainda persistem na região central da cidade e em bairros mais distantes, como a região do aeroporto de Congonhas, e seguem colorindo o cotidiano laborioso com brincadeiras e música. A partir de pesquisas em periódicos, fotografias, documentos policiais e sonoros, o artigo identifica e descreve como acontecia no passado e como ocorre ainda hoje o uso dos espaços públicos pelos engraxates paulistanos, assim como seus divertimentos e estratégias para sobreviverem no contexto disputado e violento da cidade.
Databáze: OpenAIRE