Territoriality of Rural Education in the Southwest region of Paraná in the last decade (2000-2010)

Autor: Pereira, Amarildo Nunes
Přispěvatelé: Schlosser, Marli Terezinha Szumilo, Francischett, Mafalda Nesi, Antonio, Clésio Acilino, Ramos, Celso Eduardo Pereira
Jazyk: portugalština
Rok vydání: 2013
Předmět:
Zdroj: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações do UNIOESTE
Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE)
instacron:UNIOESTE
Popis: Made available in DSpace on 2017-05-12T14:41:59Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Amarildo_Dissertacao.pdf: 1190946 bytes, checksum: 19373f6cbc7039c94555c899a6717795 (MD5) Previous issue date: 2013-08-29 The National Movement By a Rural Education arises from the First Meeting of Educators of Agrarian Reform - I ENERA - promoted by MST in July 1997, in Brasilia, this meeting which was held in partnership with the University of Brasilia (UNB), the United Nations Children s Fund (UNICEF), the United Nations Educational, Scientific and Cultural Organization (UNESCO) and the National Conference of Brazilian Bishops (CNBB), representatives of the Catholic Church, Universities, the agencies of the United Nations (UN). In more than a decade, the National Movement for a Rural Education expanded for all Brazil. With the creation of the National Joint, the movement won a series of public policies, with emphasis on the adoption of the operational guidelines in 2002, providing legal support to public policy of the state that values the culture and identity of rural people. The present work has as its theme the Territoriality of Rural Education in the Southwest region of Paraná in the last decade (2000-2010), in order to understand how the Rural Education territorializes itself in rural schools from the popular organizations committed to family farmers. In this sense, the Project Vida na Roça constitutes an example of this process of territorialization of Rural Education in schools of the Southwest of Paraná through partnerships involving the ASSESOAR, among other entities related to the family farm committed to the education of the peasants. It was possible to understand how public policies are territorialized in empirical research, conducted at Iraci Salete Strozak and São Francisco do Bandeira Rural Schools. The systematized answers pointed three modes used by teachers to set a rural school: differentiated methodology, curriculum common basis, theory and practice. Research has shown that the rural school is a contradictory territory, where the class struggle is manifested itself in the disputes by education projects and field. The Rural Education is much more than school, it is a political movement bound to the social movements for structural change of society and the state. O Movimento Nacional Por uma Educação do Campo surge a partir do I Encontro de Educadores e Educadoras da Reforma Agrária I ENERA , promovido pelo MST no mês de julho de 1997, em Brasília, encontro este que se realizou em parceria com a Universidade de Brasília (UnB), o Fundo das Nações Unidas para a Infância e Juventude (UNICEF), a Organização das Nações Unidas para a Educação e Cultura (UNESCO) e a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), representantes da igreja católica, Universidades, órgãos da Organização das Nações Unidas (ONU). Em mais de uma década, o Movimento Nacional Por uma Educação do Campo se expandiu para todo o Brasil. Com a criação da Articulação Nacional, o movimento conquistou uma série de políticas públicas, com destaque para a aprovação das Diretrizes Operacionais em 2002, que dão respaldo legal como política pública do Estado que valorize a cultura e a identidade da população do campo. O presente trabalho tem como tema: Territorialidades da educação do Campo na região Sudoeste do Paraná na última década (2000-2010), objetivando compreender como a Educação do Campo se territorializa nas escolas do campo a partir das organizações populares comprometidas com os agricultores familiares camponeses. Nesse sentido, o Projeto Vida na Roça constitui-se num exemplo desse processo de territorialização da Educação do Campo nas escolas do Sudoeste do Paraná por meio de parcerias que envolvem a ASSESOAR, entre outras entidades ligadas à agricultura familiar comprometidas com a educação dos camponeses. Na pesquisa, realizada nas escolas do campo Iraci Salete Strozak e São Francisco do Bandeira, foi possível compreender como as políticas públicas se territorializam. As respostas sistematizadas apontaram três modalidades utilizadas pelos professores para definir uma escola do campo: metodologia diferenciada, currículo da base comum, relação teoria e prática. As pesquisas demonstraram que a escola do campo é um território contraditório, onde a luta de classes se manifesta nas disputas por projetos de educação ou de campo. A Educação do Campo é muito mais que escola, ou seja, é um movimento político vinculado aos movimentos sociais de mudanças estruturais da sociedade e do Estado.
Databáze: OpenAIRE