Mangue preto (avicennia schaueriana) na fitorremediação de hidrocarbonetos policíclicos aromáticos em sedimento de manguezal contaminado por petróleo

Autor: Santos, Naiara Cristina Pereira dos
Přispěvatelé: Moreira, Ícaro Thiago Andrade, Queiroz, Antônio Fernando S., Lima, Danúsia Ferreira, Nano, Rita Maria Weste
Jazyk: portugalština
Rok vydání: 2019
Předmět:
Zdroj: Repositório Institucional da UFBA
Universidade Federal da Bahia (UFBA)
instacron:UFBA
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PRONTA.pdf: 2088567 bytes, checksum: d45507264257b3a97698fd3ca39f3d17 (MD5) CAPES, CNPQ Nas últimas décadas ocorreram inúmeros vazamentos de petróleo em mares e oceanos, afetando principalmente estuários e manguezais.Entre os principais componentes do petróleo, os Hidrocarbonetos Policíclicos Aromáticos (HPAs) têm sido considerados como poluentes prioritários pela USEPA - Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos - devido aos seus efeitos tóxicos, carcinogênico e mutagênico.Desse modo, as questões envolvendo os ambientes marinhos têm trazido grande preocupação, sendo imprescindível a aplicação de medidas que minimizem os impactos gerados por essas atividades. Tratando-se do ecossistema de manguezal,uma das alternativas de destaque é a fitorremediação. Portanto, neste estudo, foi desenvolvido um sistema em circunstâncias laboratoriais utilizando a Avicennia schaueriana,uma espécie de mangue conhecida popularmente como mangue preto, para fitorremediar HPAs em sedimentos de manguezais contaminados por petróleo bruto. A biorremediação intrínseca foi utilizada como experimento de referência para verificação do comportamento dos microrganismosindígenas. O sistema consistiu em simular as condições semelhantes ao manguezal durante 3 meses e nos intervalos de 20, 40, 60 e 90 dias os parâmetros físico-químicos e biogeoquímicos foram analisados. Após 90 dias, foi possível verificar que o experimento da atenuação natural, ao somar as concentrações dos 16 HPAs, obteve redução de10.299 µg/kg para 5.315 µg/kg, entretanto no modelo da fitorremediação o comportamento foi de aumento ao avaliar o somatório dos 16 HPAs, saindo de 10.299 µg/kg para 16.187 µg/kg. Este resultado indica que a fitorremediação com Avicennia schaueiana esteve embasada, principalmente, no mecanismo da fitoimobilização/fitoestabilização, onde o óleo ficou retido narizosfera. Este comportamento foi favorecido pelas interações dos HPAs com os exsudatos liberados pelas raízes. As características granulométricas do sedimento foi outro fator que influenciou adsorção dos HPAs ao sedimento. Desse modo, a experiência mostrou que fitorremediação com A. shaueriana é uma alternativa promissora na imobilização de HPAs em ambientes de manguezal, fazendo-se necessário analises em uma escala maior de tempo e avaliação para associação com outras técnicas, como por exemplo, a bioestimulação, a fim de aumentar a eficiência na recuperação de ambientes impactados por HPAs provenientes de atividades petrolíferas. In recent decades there have been numerous oil spills in seas and oceans, affecting mainly estuaries and mangroves. Among the major components of petroleum, Polycyclic Aromatic Hydrocarbons (PAHs) have been recommended as priority pollutants by the United States Environmental Protection Agency (USEPA) - because of their toxic, carcinogenic and mutagenic effects. Thus, issues involving marine environments have brought great concern, and it is imperative to apply measures that minimize the impacts generated by these activities. As for the mangrove ecosystem, one of the most important alternatives is phytoremediation. Therefore, in this study, a system was developed under laboratory conditions using Avicennia schaueriana, a mangrove species popularly known as a black mangrove, for phytoremediation of HPAs in mangrove sediments contaminated with crude oil. Intrinsic bioremediation was used as a reference experiment to verify the behavior of indigenous microorganisms. The system consisted in simulating the conditions similar to the mangrove for 3 months and in the intervals of 20, 40, 60 and 90 days the physical-chemical and biogeochemical parameters were analyzed. After 90 days, it was possible to verify that the natural attenuation experiment, when adding the concentrations of the 16 HPAs, obtained a reduction from 10,299μg/kg to 5,315 μg/kg, however in the phytoremediation model the behavior was increased to to evaluate the sum of the 16 HPAs, going from 10,299 μg/kg to 16,187 μg/kg. This result indicates that phytoremediation with Avicennia schaueianawas mainly based on the phytoimobilization/phytostabilization mechanism, where the oil was retained in the rhizosphere. This behavior was favored by the interactions of HPAs with exudates released by the roots. The granulometric characteristics of the sediment was another factor that influenced the adsorption of HPAs to the sediment. Thus, experience has shown that phytoremediation with A. shauerianais a promising alternative in the immobilization of PAHs in mangrove environments, requiring a larger scale of time and evaluation for association with other techniques, such as bioestimulation, in order to increase the efficiency in the recovery of environments impacted by HPAs from oil activities.
Databáze: OpenAIRE