Vacinas adjuvantes e imunidade

Autor: Leitão, Rita Margarida Carrapato
Přispěvatelé: Lima, Maria Beatriz
Jazyk: portugalština
Rok vydání: 2010
Předmět:
Zdroj: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP)
instacron:RCAAP
Popis: Dissertação de Mestrado, Ciências Farmacêuticas, Faculdade de Ciências e Tecnologia, Universidade do Algarve, 2010 Na actualidade, os vírus Influenza são os principais causadores de doenças respiratórias em todo o mundo. A forma mais eficaz de o prevenir é a vacinação. Todos os anos são criadas vacinas inactivas (TIV) e atenuadas (LAIV) para a imunização dos grupos mais vulneráveis. Em Março de 2009, emergiu uma estirpe H1N1 do vírus Influenza, para a qual não existia imunidade na população. Rapidamente se disseminou pelo mundo criando uma pandemia. Face a este acontecimento, e uma vez que foi provado que as vacinas sazonais não imunizavam contra este subtipo, houve a necessidade de criar vacinas que protegessem eficientemente a população. Até a sua produção estar concluída, o plano de combate ao Influenza foi feito através da administração de antivirais nos casos confirmados ou suspeitos de infecção por este vírus e da implementação de planos de contingência para impedir ou atrasar a sua disseminação. Na produção das vacinas foram utilizados vários métodos, alguns ainda em estudo e desenvolvimento, como é o caso da produção, mais rápida e em maior quantidade, do vírus em células em vez da utilização de ovos embrionados de galinha. Foram também utilizados adjuvantes como o MF59 e o AS03 para diminuir as doses de antigénio. No final de todo o processo obtiveram-se vacinas bem toleradas, seguras e imunogénicas para a população. No entanto, e como acontece noutras vacinas, há que ter em atenção a possibilidade da ocorrência de efeitos adversos graves e de doenças autoimunes.
Databáze: OpenAIRE