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Em face do processo de democratização e de acesso ao ensino superior, no Brasil, e a consequente expansão das taxas de matrícula, a partir de 1990, paralelamente verificou-se os altos índices de evasão. Iniciaram-se, então, os censos, especialmente, os realizados pelo Ministério da Educação e, ao que as publicações indicaram, o tema evasão passou a fazer parte da agenda das políticas governamentais. Nesse sentido, apresenta-se um estudo comparativo sobre a promulgação de políticas nacionais das Instituições Federais Ensino Superior (IFES) e a constituição de políticas do sistema da Associação Catarinense das Fundações Educacionais (ACAFE), que têm como objetivo assegurar a permanência do estudante no curso de graduação, bem como elevar os índices de diplomação. Os procedimentos que caracterizam a comparação, enquanto perspectiva metodológica de pesquisa, neste estudo, fundamentaram-se na abordagem quantitativa, com ênfase nos relatórios publicados acerca do ensino superior, em que se aplicam as técnicas de ordenação, de compilação e de representação. Com o apoio da estatística inferencial, foi possível fazer a análise e a interpretação dos dados. À luz dos resultados pode-se afirmar que, as políticas traçadas não resultaram no que se esperava, isto é, reduzir a taxa de evasão, garantindo a permanência do estudante e, consequentemente a terminalidade do curso de graduação. Ao que se pode inferir, esse fenômeno reside no equívoco das políticas traçadas, cujo foco reside, fundamentalmente, na assistência financeira, por tratar-se de estudantes das classes C, D e E, desconsiderando-se outros fatores inerentes ao desempenho do estudante. |