Responsabilidade social das empresas, trabalho decente e acordos marco internacionais: um estudo de caso do setor têxtil

Autor: Caroline da Graça Jacques, Maria João Nicolau dos Santos, Maria Soledad Etcheverry Orchard
Jazyk: portugalština
Rok vydání: 2016
Předmět:
Zdroj: Política & Sociedade; Vol. 15 No. 33 (2016); 160 – 192
Política & Sociedade; Vol. 15 Núm. 33 (2016); 160 – 192
Política & Sociedade; v. 15 n. 33 (2016); 160 – 192
Política & Sociedade
Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)
instacron:UFSC
Política & Sociedade, Vol 15, Iss 33 (2016)
ISSN: 2175-7984
1677-4140
Popis: The article discusses how the notion of decent work proposed by the International LabourOrganization (ILO) is present on corporate social responsibility programs since the development of global commodity chains. Based on Economic Sociology Theory, discusses the formation of the International Framework Agreements (IFA) involving the union leadership and enterprises to create decent work in the supply chains. The empirical focus was the multinational Inditex fast fashion retailier. Interviews have been made with social and economic actors in the production chain in Portugal and Brazil. In conclusion, it is emphasized that the new corporate social responsibility tools, such as IFAs, favor the guidelines of decent work. However, the survey revealed that if there are no changes in the management of productive fast fashion retalier chain, the IFA has little effectiveness in reducing sweatshops and precarious labour. O artigo debate como a noção de “Trabalho Decente” proposta pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) está presente nos programas de Responsabilidade Social das Empresas (RSE), a partir do desenvolvimento das cadeias produtivas globais. Com base em autores da Sociologia Econômica, discute-se a formação dos Acordos Marco Internacionais (AMIs) que associam o protagonismo sindical e as empresas para a geração de trabalho decente nas redes de fornecimento. O foco empírico da pesquisa foi a multinacional Inditex, do ramo têxtil e de confecções do vestuário. Realizaram-se entrevistas com atores sociais e econômicos da cadeia produtiva da empresa em Portugal e no Brasil. Como conclusão, destaca-se que as novas ferramentas de RSE, como os AMIs, privilegiam as diretrizes do trabalho decente. Contudo, a pesquisa revelou que sem alterações no modelo de gestão da cadeia produtiva fast fashion, os AMIs têm pouca eficácia para a redução das sweatshops e da precarização do trabalho.
Databáze: OpenAIRE