Há espaço para o tratamento endovascular nas dissecções crônicas da aorta descendente?

Autor: Dias, Ricardo Ribeiro, Judas, Gustavo, Oliveira, Marco A. P., Malbouisson, Luiz M. S., Fiorelli, Alfredo I., Stolf, Noedir A. G.
Jazyk: portugalština
Rok vydání: 2007
Předmět:
Zdroj: Brazilian Journal of Cardiovascular Surgery v.22 n.4 2007
Brazilian Journal of Cardiovascular Surgery
Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular (SBCCV)
instacron:SBCCV
Brazilian Journal of Cardiovascular Surgery, Volume: 22, Issue: 4, Pages: 441-447, Published: DEC 2007
Popis: OBJETIVO: Questões relativas a quais pacientes/doenças que efetivamente deveriam ser submetidos ao tratamento endovascular ainda geram controvérsias. O objetivo deste trabalho visa a questionar o tratamento endovascular nas dissecções crônicas tipo B de Stanford. MÉTODOS: No período de 2003 a 2006, 11 pacientes portadores de dissecção crônica da aorta tipo B de Stanford com dilatação somente no tórax (diâmetro > 5,5cm), foram submetidos à colocação de prótese endovascular autoexpansível pela artéria femoral. Todos os pacientes foram submetidos à angiotomografia de controle com 6 meses, 1 ano e após, anualmente, com o intuito de avaliar a presença de fluxo na falsa luz e estudar a evolução dos diâmetros da aorta torácica descendente e abdominal no decorrer do tempo. Para esta análise foram utilizados os testes Anova de duas vias para medidas repetidas e o qui-quadrado com o programa SPSS 13. RESULTADOS: Não houve mortalidade hospitalar. Nenhum paciente apresentou endoleak imediatamente após a operação. Durante o período de seguimento médio de 28 meses/paciente, não houve óbitos, um paciente foi submetido à substituição da aorta tóraco-abdominal e dois aguardam esta mesma intervenção. A endoprótese interrompeu o fluxo na falsa luz no tórax em 72,7% dos pacientes e, no abdome, somente em 18,2%, porém isto não implicou na redução dos diâmetros da aorta torácica nem abdominal. CONCLUSÃO: O tratamento endovascular nas dissecções crônicas tipo B de Stanford parece não ser suficiente para tratar esses pacientes no curto/médio prazo, apesar do tamanho reduzido da amostra estudada. OBJECTIVE: Questions regarding the specific patient/disease that should be submitted to the endovascular procedure still remain unclear. The purpose of this report is to evaluate the endovascular treatment in chronic type B aortic dissections. METHODS: Between 2003 and 2006, 11 patients with chronic type B aortic dissection were submitted to endovascular procedure through femoral artery. All of them were monitored with CT within 6 months, 1 year and afterwars anually. We prospectively evaluated false lumen patency and thoracic and abdominal aortic diameters in each time point. The data comparisons were made using Anova and chi-square tests with SPSS 13. RESULTS: The endovascular stent-graft deployment was technically successful for all patients, with no hospital mortality. During the follow-up period the false lumen flows remained persistent in the thorax in 27.3% of the patients and in the abdomen in 81.8%. However, in all patients, in both segments, the aorta diameter was not significantly changed in size and shape. CONCLUSION: Despite the small number of studied patients, the endovascular procedure for chronic type B aortic dissections does not appear to be an option for the treatment of these patients.
Databáze: OpenAIRE