Un Tolstoi africano: André Rebouças y un otro Occidente (1889–1898)

Autor: Daibert Júnior, Robert, Mattos, Hebe
Jazyk: portugalština
Rok vydání: 2022
Předmět:
Zdroj: Estudos Históricos (Rio de Janeiro) v.35 n.77 2022
Estudos Históricos (Rio de Janeiro)
Fundação Getulio Vargas (FGV)
instacron:FGV
Estudos Históricos (Rio de Janeiro), Volume: 35, Issue: 77, Pages: 436-456, Published: 16 DEC 2022
Popis: RESUMO Este artigo tem como objetivo problematizar a escrita de si de André Rebouças durante seu período de exílio na Europa e na África, entre 1889 e 1898. Por meio da análise de sua correspondência ativa no período, pretende-se interpretar sua autocompreensão como um “Tolstoi Africano”, vista como expressão de uma dupla consciência enquanto intelectual ocidental e negro no final do século XIX, como proposto por Paul Gilroy (2001: 33-39) no primeiro ensaio do livro The Black Atlantic (1993). O artigo propõe-se a compreender em que aspectos a mobilização do pensamento de Tolstoi a partir do final dos anos 1880 se relaciona com a redefinição de seu pensamento racial e lhe permite transitar, em base universalista e cristã, para um pensamento crítico da modernidade liberal. ABSTRACT This article discusses André Rebouças’ self-writing during the period of his exile in Europe and Africa, between 1889 and 1898. Through his active correspondence during this period, we intend to interpret his self-understanding as an “African Tolstoy”, read as an expression of a double consciousness as a Western and b lack intellectual at the end of the 19th century, as proposed by Paul Gilroy (2001: 33-39) in the book The Black Atlantic (1993). The article aims to highlight the way his mobilization of Tolstoy’s thought since the end of the 1880s is related with the redefinition of his racial thought in this period. It aims also to understand how this mobilization allows him to move, on a universalist and Christian basis, to a critical thinking of liberal modernity. RESUMEN Este artículo analiza la autoescritura de André Rebouças durante el período de su exilio en Europa y África, entre 1889 y 1898. A través de su activa correspondencia durante este periodo, pretendemos interpretar su autocomprensión como un “Tolstoi africano”, leído como expresión de una doble conciencia como intelectual occidental y negro a finales del siglo XIX, tal y como propone Paul Gilroy (2001: 33-39) en el libro The Black Atlantic (1993). El artículo pretende destacar el modo en que su movilización del pensamiento de Tolstoi desde finales de la década de 1880 se relaciona con la redefinición de su pensamiento racial en este periodo. Pretende también comprender cómo esta movilización le permite pasar, sobre una base universalista y cristiana, a un pensamiento crítico de la modernidad liberal.
Databáze: OpenAIRE