Do Asfalto ao Mato: a pesquisa da Cia. Livre na criação de uma cena épica e perspectivista

Autor: Lúcia Regina Vieira Romano
Jazyk: portugalština
Rok vydání: 2021
Předmět:
Zdroj: Brazilian Journal on Presence Studies; Vol. 11 No. 2 (2021): Abr./Jun. 2021; 01-32
Révue Brésilienne d'Études de la Présence; Vol. 11 No. 2 (2021): Abr./Jun. 2021; 01-32
Révue Brésilienne d'Études de la Présence; Vol. 11 No 2 (2021): Abr./Jun. 2021; 01-32
Revista Brasileira de Estudos da Presença; v. 11 n. 2 (2021): Abr./Jun. 2021; 01-32
Revista Brasileira de Estudos da Presença
Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
instacron:UFRGS
Brazilian Journal on Presence Studies; v. 11, n. 2 (2021): Abr./Jun. 2021; 01-32
Révue Brésilienne d'Études de la Présence; v. 11, n. 2 (2021): Abr./Jun. 2021; 01-32
Revista Brasileira de Estudos da Presença; v. 11, n. 2 (2021): Abr./Jun. 2021; 01-32
Revista Brasileira de Estudos da Presença, Vol 11, Iss 2, Pp 01-32 (2021)
ISSN: 2237-2660
Popis: Este artigo examina a cena da Cia. Livre, que problematiza a constituição da identidade brasileira, relacionando o indivíduo no contexto urbano e o pensamento ameríndio. Desde o espetáculo Vem Vai, o caminho dos mortos (2007), identifica-se um trânsito entre o mato e o asfalto, instituído nas traduções cênicas da antropofagia, segundo Andrade (1928), Campos (1992) e Nunes (1979), e da cosmologia amazônica, a partir das teorias do perspectivismo, em especial, Descola (1992), Carneiro da Cunha (1998), Kopenawa e Albert (2015) e Viveiros de Castro (1996; 2002; 2015). Conclui-se destacando a estratégia decolonial da companhia no recurso à antropologia, para imaginar outras humanidades. This article examines Cia. Livre’s scene, which questions the constitution of Brazilian identity, relating the individual in the urban context and Amerindian thought. Since the performance Vem Vai, o caminho dos mortos (2007), transit between the forest and the asphalt has been identified, instituted in the scenic translations of anthropophagy, according to Andrade (1928), Campos (1992), and Nunes (1979), and Amazonian cosmology, based on theories of perspectivism, especially Descola (1992), Carneiro da Cunha (1998), Kopenawa and Albert (2015), and Viveiros de Castro (1996; 2002; 2015). It concludes by highlighting the company’s decolonial strategy in the use of anthropology in order to imagine other humanities. Cet article examine la scène de Cia. Livre, qui problématise la constitution de l’identité brésilienne, mettant en relation l’individu dans le contexte urbain et la pensée amérindienne. Depuis le spectacle Vem Vai, le chemin des morts (2007), un transit entre la forêt et l’asphalte a été établi, institué dans la traduction scénique de l’anthropophagie, selon Andrade (1928), Campos (1992) et Nunes (1979), et la cosmologie amazonienne, basée sur les théories du perspectivisme, en particulier Descola (1992), Carneiro da Cunha (1998), Kopenawa e Albert (2015) et Viveiros de Castro (1996 ; 2002; 2015). Il conclut en mettant en évidence la stratégie décoloniale de la compagnie dans l’utilisation de l’anthropologie, pour imaginer d’autres humanités.
Databáze: OpenAIRE