Avaliação do tempo de realização do diagnóstico de mortes encefálicas notificadas à Central de Transplantes do Rio Grande do Sul = Evaluation of the time of diagnosis of brain deaths notified to the Center for Transplants of Rio Grande do Sul, Brazil

Autor: Rocha, Dagoberto França da, Nothen, Rosana Reis, Santos, Sandra Rodrigues dos, Oliveira, Priscilla Caroliny de
Jazyk: angličtina
Rok vydání: 2015
Předmět:
Zdroj: Scientia Medica, Vol 25, Iss 3, p ID21328 (2015)
ISSN: 1980-6108
Popis: Objetivos: Avaliar o tempo de realização do diagnóstico de mortes encefálicas notificadas à Central de Transplantes do Rio Grande do Sul e correlacionar o tempo da conclusão desse diagnóstico com os órgãos captados e, consequentemente implantados. Métodos: O estudo incluiu as mortes encefálicas notificadas à Central de Transplantes do Rio Grande do Sul dos doadores efetivos no período de 2003 a 2013. Foram obtidos dados dos doadores (procedência, idade, cor, sexo e causa da morte) e, também, informações sobre o diagnóstico de morte encefálica (data e período do dia em que foi aberto o protocolo, horários do primeiro e segundo teste clínico e horário do exame complementar), bem como os órgãos e tecidos captados e implantados. As comparações de médias entre grupos foram realizadas por meio dos testes t-Student e Anova, ou seus equivalentes não paramétricos Mann-Whitney e Kruskal-Wallis. Resultados: Foram incluídos no estudo 492 doadores efetivos, sendo 275 (55,9%) do sexo masculino. A faixa etária predominante foi a de 40 a 59 anos, com 222 doadores (45,2%). A principal causa de morte foi o acidente vascular encefálico, 276 (56,1%) e o exame complementar mais utilizado foi a angiotomografia, em 177 (36,0%). O rim foi o órgão mais captado, 968 (98,4% da amostra) sendo implantados 94% dos captados; e o coração foi o menos captado, 35 (7,1%), com 100% de implantação. As médias de tempo entre os testes clínicos e a conclusão do diagnóstico de morte encefálica foram de 8,9 e 14,1 horas, respectivamente. Protocolos iniciados à noite e realizados com angiorressonância e eletroencefalograma tiveram um tempo para a conclusão significantemente superior aos demais. Não houve diferença significativa quando correlacionado o tempo de para a conclusão do diagnóstico com os órgãos captados e implantados Conclusões: O tempo médio total entre os testes clínicos que contemplam o diagnóstico de morte encefálica foi superior ao recomendado pelo Conselho Federal de Medicina. O tempo médio total de realização do diagnóstico de morte encefálica não foi um fator determinante para o número de órgãos captados e implantados
Databáze: OpenAIRE