Suturing the Mondego River. A Pedestrian Proposal to Gather the Waterfronts

Autor: Miranda, Ana Mafalda Coelho
Přispěvatelé: Ramos, Cátia Sofia Viana, Lebre, Rui Aristides Bixirão Neto Marinho
Jazyk: angličtina
Rok vydání: 2019
Předmět:
Zdroj: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP)
instacron:RCAAP
Popis: Dissertação de Mestrado Integrado em Arquitetura apresentada à Faculdade de Ciências e Tecnologia Coimbra suffers from an urban contradiction settled in one of its key focal points: the Mondego River. The premise of this dissertation relies on the theory that the river functions as an urban boundary. Because of the lack of access, infrastructure and program, the river has been a physical barrier between its riverbanks. Around this urban boundary, both margins seem to have their own urban identities, asymmetric and with highly differentiated resources, where the northeastern has dominated the southwestern margin.This dissertation recognizes the historical parameters that possibly split the riverbanks, and aims to foment a reunion between them, by using the river as a mediator of urban relations rather than as an obstacle to these. This dissertation’s hypothesis is that the urban quality and livability of Coimbra has to gain by considering the city’s two margins as one urban whole. To consider these two regions as the target of one enveloping urban strategy can enhance the positive effects of urban and architecture plans addressing the city’s improvement. Even though there are many plans for Coimbra, most have not addressed the separation between its two margins and those that addressed this issue, have conceptualized interventions in the city’s riverfronts as punctual extensions of the city’s northern margin urban needs. None attempted to reunite the two margins by considering them as one whole urban landscape. Furthermore, most plans have not addressed, in an overarching and structural manner, the city’s traffic system in relation to the river, contributing to the understanding of the river as a frontier and not as a “bridge”. Lastly, all the urban plans here considered were not thought as key mechanisms for the production of more sustainable urban patterns, namely by considering the importance of planning and designing alternative forms of transportation in a city dominated by automobile traffic.This dissertation proposes to work through these urban problems and the challenge to integrate the river in the city’s urban conception, by addressing the need for an alternative and inter-connected system of mobility. It will do so by focusing on pedestrian flux as a means to better recognize and organize the city’s heritage and neglected regions. The Mondego River has the potential to become Coimbra’s spinal cord, transforming its urban boundary into the generator of the city’s urban network. Coimbra sofre de uma contradição urbana enraizada num dos seus pontos-chave urbanos: o rio Mondego. A premissa da presente dissertação baseia-se na teoria de que o rio funciona como uma fronteira urbana. Devido à falta de acessibilidade, infra-estruturas e planeamento/programa, o rio tem constituído como barreira física entre as suas margens. Em torno desta fronteira urbana, ambas as margens aparentam ter a sua própria identidade urbana, assimetridade e com recursos altamente diferenciados, onde a margem nordeste tem vindo a dominar a sudoeste.A presente dissertação reconhece os factos históricos que possivelmente distanciaram as margens, e atenta fomentar a reunião entre ambas, através do uso do rio como um mediador de relações urbanas ao invés de um obstáculo entre elas. A hipótese levantada ao longo desta dissertação tem como principal foco a habitabilidade e qualidade urbanas que Coimbra tem a ganhar ao considerar as duas margens da cidade como um todo urbano. Considerar estas duas regiões como o alvo de uma estratégia urbana tem a capacidade de melhorar efeitos positivos de planos arquitetónicos e urbanos destinados ao melhoramento da cidade. Ainda que existam muitos planos para Coimbra, muitos não se dirigem à separação entre as duas margens, e aqueles que se dirigem a este problema conceptualizaram intervenções nas margens da cidade como extensões pontuais das necessidades da margem nordeste. Nenhuma tentou reunir as margens ao considerá-las como um todo urbano. Não obstante, a maioria dos planos não adereçaram de algum modo abrangente e estruturante o sistema de mobilidade da cidade em relação ao rio, contribuindo para que o entendimento do rio como fronteira e não como “ponte”. Por último, todos os planos urbanos aqui considerados não foram pensados como mecanismos chave para a produção de padrões urbanos mais sustentáveis, nomeadamente através de considerar a importância do planeamento e design de formas alternativas de transportação numa cidade dominada pela mobilidade automóvel.A presente dissertação propõe a resolução dos problemas urbanos levantados e a desafiar a integração do rio na concepção urbana da cidade, ao adereçar a necessidade de um alternativo e interligado sistema de mobilidade. Isto será feito através do foco no fluxo pedestre como meio para melhor reconhecer e organizar todo o Património como as áreas negligenciadas da cidade. O rio Mondego detém o potencial de se tornar na espinha dorsal de Coimbra, onde o seu cariz de fronteira urbana é transformado em gerador do network urbano da cidade.
Databáze: OpenAIRE