Fratura de Holstein Lewis em paciente feminina de 39 anos: relato de caso / Holstein Lewis fracture in a 39-year-old female patient: a case report

Autor: Balech, Victor Nagib Queiroz, Parreira, Luciana Lara Vicente, Garcia, André Victor Viana, Spaziani, Amanda Oliva, Micas, Jaison Higino, Rodrigues, Marcelo Dias, Frota, Raissa Silva, Fernandes, Daniel Brito, Nakamura, Gustavo Pazoto, Santos, Flávio Henrique Nuevo Benez dos
Jazyk: portugalština
Rok vydání: 2020
Zdroj: Brazilian Journal of Health Review; Vol. 3 No. 4 (2020); 7558-7568
Brazilian Journal of Health Review; v. 3 n. 4 (2020); 7558-7568
Brazilian Journal of Health Review
Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP)
instacron:BJRH
Brazilian Journal of Health Review; Vol 3, No 4 (2020); 7558-7568
ISSN: 2595-6825
Popis: As fraturas de Holstein Lewis (HLF) são fraturas espirais do terço distal da diáfise do úmero que muitas vezes aprisionam o nervo radial. Considerando os fatores destacados, este estudo objetiva relatar um caso fratura de Holstein Lewis e buscar embasamento literário para fundamentar o caso. O presente trabalho foi realizado em forma de relato de caso por meio do prontuário médico e relato da paciente. Além disso, foram pesquisados, artigos científicos. Paciente do sexo feminino, 39 anos, com a hipotese diagnóstica de fratura de úmero esquedo. Ao exame ortopédico, apresentava dor, edema e crepitação em braço esquerdo associado desvio, sem déficit neurológico ou vascular. Foi diagnosticada com fratura de Holstein Lewis em úmero esquerdo. Optou-se por tratamento conservador. No décimo dia evoluiu com parestesia e praxia da mão esquerda e impossibilidade de estender ou fletir o polegar esquerdo e os dedos e foi indicado o tratamento cirúrgico. Na cirurgia observou-se o nervo radial com laceração no foco de fratura e ocorreu reparação do mesmo, realizou-se um RAFI da fratura com placa DCP com nove furos de grandes fragmentos estreita mais 6 parafusos corticais. No primeiro dia após o ato operatório, a paciente evoluiu com retorno da sensibilidade e da flexão e extensão dos dedos, porém permanece sem fletir e estender o polegar. Foi encaminhada à fisioterapia. Apesar da alta frequência de fraturas diafisárias do úmero, a fratura do terço distal é rara. Quando atingido em ambos os lados das fraturas, e no mínimo seis, preferencialmente oito pontos de fixação cortical em ambos os lados de uma fratura devem ser realizados.
Databáze: OpenAIRE